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28 de dez. de 2007

Poesya


Tento honrar a escolha dela.
Não me sinto enobrecido, na verdade não faço para mim.
Não me sinto seu dono, mas sim uma pequena parte de seu vetor.

Vivo a tua imensidão a cada dia, trocando os meus dias por versos
de braços abertos para o céu estrelado, mesclado com suas tintas
rosas, azuis e brancas: se fundem suavemente em um mar ao alto.

Corro, venço o chão, atravesso toda a orla de um imenso paraíso
e vibro, a cada delicado recado, da tua criação.
Inunda o meu mundo de lágrimas, felicidade e gratidão.

A tua verdade é simples e intrínseca a própria vida.
Todas as cores se espalham no teu fogo eterno.
Flambeia as almas com a tua magia, vento e alegria.

Ondas dançam por toda a imensidade desse planeta
a cada violeta, a cada pássaro ao ar, cada folha, cada estrela,
a cada nascer de sol, a transição de cores jogadas no céu.
Um balde de emoções, mil sensações, vejo teu querido céu colorido.

Brindo com todas as criaturas de Deus a esse planeta extremamente belo.
Peço a permissão de por umas poucas linhas poder te retratar com o meu sonho,
a minha vida, para ti doou os meus olhos; que são vetores da tua essência.
É um céu imenso, sol imenso, estrelas infinitamente belas: sonho real.

Leandro Borges

27 de dez. de 2007

Carne Rosa


Escorre uma gota de suor pelo corpo inteiro.
Espalha o cheiro da pele crua, mergulha nua.
Revela a flor do teu sexo delicado, explode, convexo.
A rosa da tua pele brilhará, brava, sobreviverá!
Desliza o rio de mel em meio as montanhas avermelhadas,
do sol poente, que arde ao ser engolido pelo campo florido.
Vejo pelo ângulo do umbigo a leve silhueta perfeita.
Paraíso, uma mulher de olhar provocante e perigoso.
A leoa dos teus olhos provoca vertigem em terra virgem.
O sal do corpo semeia ao vento um raro condimento.
Maravilha é deitar no teu coração e sentir a explosão.
Deixar mais uma vez que o momento seja lento.
Que o verdadeiro sentimento dite o vento.

Leandro Borges

24 de dez. de 2007

Coração, olhos, suor e arrepio.


No coração bate mais forte,
fazendo esguichar sangue
por todo o lado, a cada estocada
de seu punhal mui afiado explode.

Os olhos de alegria, brilham forte
ao ver o projetil explodir seu crânio.
Fazendo tudo ficar em tons de cinza e vermelho.

Começa a suar frio de surpresa
ao, levemente, ser cremado vivo,
com brasas quentes e amáveis.

Sente um arrepio estremessedor
ao ser empalado vivo, sem dó,
do ânus ao seu cerebro oco.

Leandro Borges

Na flor do teu leito


Acordei na flor do teu leito nú.
O céu era um mar doce e apimentado.
Eu vi os primeiros raios do sol com outros olhos.
Me parecia um leque de cores mescladas.
O reluzir das orquídeas encantavam as ondas do céu.
Os ventos traziam os perfumes da natureza selvagem.
As estrelas boiavam, em líquido voavam em prazer.
Um baile circular em volta do esfera azul.
Emanava a paz e um silêncio profundo, sem igual.
Uma escalada sem fim, em uma montanha de morangos com mashmelow.
Flutua em nossas almas um suspiro escondido.

Leandro Borges

23 de dez. de 2007

Derepente estou aqui


Os momentos mais incríveis que passei foram aqueles que meus amigos me acompanharam.
Um dos piores momentos foi certamente onde não havia nenhum deles perto de mim.

Uma folha ainda verde
pousa em meu ombro.
Ainda posso sentir
o cheiro da primavera
em nós e a nos rodear.

Deito no leito de águas profundas
deixo toda sujeira minha descansar.

Descanso ao vento,
me leva por um tempo
para dentro da memória,
me faz rever a história.

Um pétala encontro dentro da tua boca
é tão vermelha quanto o teu ódio.

Eu vi uma estrela em um dia tão nublado
ela me olhava tanto: um olhar calado.

Seria sua a minha alegria, ou seria nostalgia?
Seria minha esta euforia, ou seria agonia?

Tudo que percebo e vejo
é apenas um percevejo.

As ondas do ar levam e movem meu cabelo
ondulando ao ar, fazendo curvas lentas.
Ondas: curtas, leves e simples como um dia de verão.

Toda a poesia de um dia foi morta
pela falta de visão do simples,
do belo, da vida; da harmonia.

As desconexões de nossas vidas refletem em nossa arte,
em nosso carácter, na nossa vida, profissão e amares.

Leandro Borges

22 de dez. de 2007

Pai


Para ser, primeiro deve agir como um.
Sentir e passar a emoção de um,
ao invés de fingir ser um.

O filho,
antes de se pagar
se deve amar!

Leandro Borges

Vômito


O seu nojo interior não vai chegar a mim.
Quero que ele volte pra dentro de você.
Que morra com seu próprio vômito!

Leandro Borges

20 de dez. de 2007

Alma Latina


Escorre nas minhas veias o sangue pelando
desesperadamente arde, corre flamejando.
Sigo gritando em alto e bom português.
Peleio intensamente contra todos vocês.

Um toque de ousadia, paixão e valentia.
Sigo o que diz minha intuição latina.
Invado os mares, deixo cair a neblina
desvenda todas as agruras da vossa alma.

Vivo tudo que há pra viver e deixo em meu olhar
um rastro de leve alegria, um código escondido.
Me parte ao meio teu seio, no meu solo desnudo.

Faço minha luta em canção, sigo valente a voar.
O perfume da minha alma de valente peleador
sigo rasgando o imenso pago, revoltoso: amor.

Leandro Borges

18 de dez. de 2007

Cordeona, circo e lona


Na minha torrada vai nós moscada.

No meu rock tem samba,
na roda punk tem bamba,
no eletrônico bossa nova.
Meu maracatú é verde rosa,
meu chorinho
canta baixinho.
Da minha cordeona derrama floreio.
Do meu peito transborda sem freio.

No meu galpão grita a flor.
Saltam estrelas das esporas
voando baixo
riscando palco
do meu pago.

Na minha viola toca uma moda,
um sarau, uma dança; um coral.
Canta o sabiá e o quero-quero,
canto de um povo sofrido e alegre.

No meu céu tem mais azul,
o meu coração é mais ao sul.
No minha alegria não há felicidade
e desde a tenra idade, te amo meu rincão.
Desta terra que és meu pago, és meu chão.

Um solo florido de cordeona
numa rave feita de circo e lona.

Leandro Borges

14 de dez. de 2007

Pó de café

Eu acordei com alegria, andei lá fora e encontrei o que eu não queria.
Botei pra fora, andei dizendo tudo que queria e dormi onde não queria.
Encontrei quem não queria, botei pra fora, dormi sem alegria.

Tentei fugir da correria do dia-a-dia
da frenesi da selvagem comercio-lândia!
Tenho saudades da minha infância
quando tudo era mais simples.

Diz pra ela que a noite fria morre insone.
Volta lá em casa pra tomar uma xícara de café.
Não qué... tão só.
Só sobra o pó.

Leandro Borges

12 de dez. de 2007

A princesinha


Todos os dias a princesinha tentava vestir o vestido que já era pequeno pra ela.
Todo dia a princesinha tentava encaixar o coração dentro do peito quadrado.
Todos os dias ela tentava colocar o anel que não cabia mais no seu dedo.
Todos os dias a princesinha colocava a sua saia um centímetro a cima.
Todos os dias ela cortava sua pele no pé apenas pra sentir prazer.
Todo o dia ela matava o primeiro animalzinho que passasse na rua.
Todos os dias a princesinha colocava o seu dedo mais fundo.
Todos os dias a princesinha brincava com os seus lábios.
Todos os dias mordiam os seus seios em segredo.

Princesinha caiu da escada: quebrou o crânio.

Tratou de comer os corações fritos.
Pisou nos cérebros.
Roeu a memória.
Morreu só.

Leandro Borges

11 de dez. de 2007

Instante


Ao lançar lábio com lábio sinto um calafrio.
Meu coração começa a golpear forte o meu peito.
Os meus olhos se enchem de um brilho intenso.
Sinto um arrepio de ponta a ponta, com um raio.
Meu corpo mergulha em alegria, paz, proteção,
uma ordem, um prazer: um bem estar incrível.
Agora todos os dizeres de amor, de todos os tempos,
tem um sentido completo, perfeito e pleno.

Eu trocaria a eternidade por esse instante.

Leandro Borges

7 de dez. de 2007

Nina


Ao se lançar ao ar, deixa teu sonho voar.
Deixa o corpo embalar a alma irradiante.
Uma linda atriz, em seus olhos: brilhante.

É magia, uma doce e delicada; alegria de viver.
Toda de branco,
seu sorriso,
seu olhar.
Tudo e toda
é um sonho,
um encanto.

És uma trufa de alegria.
Tens guardada o encanto dos anjos.

Tens a pele de um copo-de-leite recém brotado.
Deixa teu plainar tocar o meu corpo.
Me leva de mundo louco,
me ensina a voar.

Ó angelical musa, teus rastros me guiam!
Sigo teu perfume, que as rosas copiam.

Leandro Borges

6 de dez. de 2007

Luna, depressão
Oh bailarina sabina
Furo: coração

Leandro Borges
coração alado
tu cantas felicidade
és simples: chamado!

Leandro Borges
Eu, Oh Rio grande
Ao Sul, meu amor azul
do filho infante

Leandro Borges
Desnudo amor
Frágil sentimento frêmito
Derrete em flor

Leandro Borges

5 de dez. de 2007

borboletas roxas
mergulham no vasto céu
passeiam soltas

Leandro Borges

4 de dez. de 2007

Desejo mel


Ao rejeitar o coração e dar voz a razão
deixa sentimento e sem ele dorme ao relento.
Por medo, deixa que o desejo vença o amor.
Alimenta as feras e dorme com o inimigo.
Padece pelo próprio fel.
Morre em seu envenenado mel.

Leandro Borges

27 de nov. de 2007

Saudade esquisita


Hoje me bateu uma saudade esquisita
daquela guria-mulher, maldita-bendita,
de volúpia virtuosa e de tamanho infinita.

Talvez nunca mais :
me arranhe como ela me arranhou,
me morda como ela me mordeu,
e me peça como ela pediu,
me tire sangue como ela me tirou,
me lamba como ela me fez,
e como ela pediu pra fazer.

Ó tristeza bonita que só ela guarda.
Uma melancolia passiva, quase congelada.
O coração e boca: agarrada.

Leandro Borges

24 de nov. de 2007

Fogo


Passa um doloroso furacão e agora o que sobra são as sobras de uma vida fria e um estômago totalmente embrulhado, esmagado e dolorido. É vermelho. Sinto uma tristeza absurda de profunda e constante, uma tristeza de meter medo e desespero.

Tenho vontade de chorar mas por fraqueza seguro no fundo do peito todo o sentimento agora contido. Há um choque dentro de mim, algo que faz doer, traumatizar todas as células, cada centímetro de mim, e assim a cada segundo me deixa mais frágil ainda.

Não sei em quem eu posso crer. Tudo me parece turvo, muitas vezes me parece que sãos apenas jogos e manipulações de todas as partes. O fogo segue. Cansado de tantas feridas eu sigo coxo, andando com dificuldades, me apoiando aonde não deveria. Ao olhar pra trás vejo o rastro de sangue que meu coração ao passar por tais caminhos vai colorindo com seu lindo tom de vermelho escuro.

Apenas o sol não me parece hostil nesses tempos de frio em plena primavera.
As flores me mostram um colorido que só pode ser real pra elas, a vida
que nos é imposta é em tons de cinza. Só sobram elas.

Mais uma estrela se apaga dentro de mim, um espetáculo de morte mui belo. Uma supernova feita em réquiem sonolento. O céu já não tem a mesma cor. As flores já não tem o mesmo brilho. Apenas o fogo me parece brilhar.

Leandro Borges

18 de nov. de 2007

meus tempos, ou não só meus


muitas coisas deflagram estes nossos tempos atuais
um tempo que é marcado pelo não saber de rumos
não saber de objetivo, não saber de valores, sem credo, sem ideologia
sem filosofia, sem religião, sem laços firmes, sem família, sem ordem,
sem um mínimo de direção, sem respeito, sem ética, somente o dinheiro vale

onde o ateísmo eh a tendência para muitos que conheço
onde uma família não significa absolutamente nada
onde ter um filho é banal, como comprar um briquedo de carne

onde o amor é algo teórico
há apenas carnes chamam e mandam embora
um lugar aonde o amor fica na ficção e nos sonhos

a realidade sempre nos acaba
mostra o quão raso são as nossas vidas

...

quando tento pertencer ao padrão padeco
quando saio do padrão me sinto uma exeção
não consigo sentir a verdade
vejo apenas a solidão, ando a beira
a beira da vida
a beira do atlântico
outra vez acontece, o que fica obscuro de verdade

teus olhos realmente me fizeram mergulhar neles,
perdido estou dentro de ti

falou o que eu queria ouvir
pena viver tão longe

não sei se posso confiar em ustede

é estranho, o desconhecido se torna o vilão
um devaneio ou mais uma decepção causada por outrém

me da de presente
mesmo que quase impossível
é o que eu mais quero na vida
mas depois se mostra imatura...

é um descaso
ou um abuso

o caso é que me cansa a vida
acende a chama ou me engana

prefiro deixar meu coração adormecido
a ser iflamado e ferido

uma vida de desencontros

um tempo que as pessoas não se encontram mais nas ruas
não conversam mais nas ruas
um tempo que não conhecemos os vizinhos
que as relações entre as pessoas são baseadas em lugares fechados
fechando muitas possibilidades
uma vida menor
causada pelo medo
as ruas ficam vazias
não ha mais uma grande roda de amigos

uma dificuldade de conhecer pessoas novas
ou se conhece estudando, trabalhando
ou em uma noite de ilusões

cansado de uma vida de um tempo que nos poda e nos esteriliza

a única saida que vejo é viajar
mas ao viajar encontro a distância

olho para fora dos teus olhos e não consigo sair daqui
estou aprisionado e sem esperanças

triste estou, fruto do rolar dos dados

uma vida pequena e fria
uma fagulha de sol do céu pode me salvar

espero que a espera valha

Leandro Borges

14 de nov. de 2007

Alice!


Alise
Alice.
Alise.
Alice,
Alise...

É de uma energia explosiva.
Jorra de alegria e prazer.
É uma chuva quase transparente,
quente, envolvente e mui forte.

Leandro Borges

9 de nov. de 2007

Oceano


______cac
_____cach
____cacho
___cachoe
__cachoei
_cachoeira_____c_o__r___r____e_____n______t_______e________z_________aO_O_O_O_O_O_
cachoeira_____c_o__r___r____e_____n______t_______e________z_________aCOCOCOCOCOCO
__hoeira_____c_o__r___r____e_____n______t_______e________z_________aECECECECECEC
__oeira_____c_o__r___r____e_____n______t_______e________z_________aAEAEAEAEAEAE
__eira_____c_o__r___r____e_____n______t_______e________z_________aNANANANANANA
__ira_____c_o__r___r____e_____n______t_______e________z_________aONONONONONON
__ra_____c_o__r___r____e_____n______t_______e________z_________a_O_O_O_O_O_O

As águas caem, correm e sonham com a extrema liberdade.

Leandro Borges

Um crime


Se amor for um crime, eu quero ser o maior criminoso.
Se me condenarem pelo crime, que faça para eternidade.

Leandro Borges

Amor-explosão


m__mm__m
_o_oo_o
__oooo
moobboom
moobboom
__oooo
_o_oo_o
m__mm__m
________m
_________mo mo
________a__r__a
_________m___m
__________o_o
___________r

Ao termino do fogo ele permanece.

Leandro Borges

Tempestade

______________________________________c__c__c__c__c

_________________________________________h__h__h__h__h

v_e__n___t____a_____n______i_______a________u__u__u__u__u

_______________________________________________v__v__v__v__v

__________________________________________________a__a__a__a__a


Leandro Borges


5 de nov. de 2007

Não me canço de dizer


São quatro horas da manhã e eu não me canço de olhar os teus olhos.
Aqui aos teus pés, de joelhos, mais próximo posso ver o brilho deles. São raios fortes como o sol. Assim concluo que as estrelas, antes de tu nasceres, tinham menos brilho. Que a palavra amor não tinha sentido. Que respirar não havia um porquê. Que o meu sonho era apenas uma nuvem. E ao verte, entendi que tu eras o próprio. Depois de escutar-te tudo mais me parece ruído. Tudo mais me parece em preto e branco. Tu vens e colore. Não me canço de dizer...
São cinco horas da manhã e eu...

Leandro Borges - 05/11/2007

30 de out. de 2007

É, eu sei...


Olha meu bem, podes até achar que não...mas...
Eu sei muito bem quem é quem!

Leandro Borges

27 de out. de 2007

Ainda vem


A não hipocrisia fere.
Te deixa total exposto
em carne, osso e pele.

Eu sentia que algo fluía entre os olhos dela e o meu pensamento, era algo insólito.
A barreira dos nossos corpos, rompidas e corrompidas em um ato voraz e atroz.
Era um flutuar de pensamentos, soltos, brincando com as memórias, as nossas comum histórias de vida, sonho e paixão. Era como uma bolha rompida, uma fala ferida pelo constante intervir de insólitas pessoas. A nossa alegria incomodava, ninguém suportava a glória alheia, eram como canibais frustrados e malogrados.

Eu tinha presente em verdade, toda a suavidade na fala e isso, mais do que a própria fala e meus argumentos, agredia asperamente o ego, sisava em carne viva.
Seres acrónicos perseguiam a minha alma radiante, era um universo deles tão distante que não entendiam de onde nascia: tanta felicidade e irradiação interior.

Cantava em seus cabelos, pele e mão as mais verdadeiras melodias de amor, não era piegas falar disso, era permitido. Até que veio sentimento a esterilizar toda poesia que carregava dentro de mim. Esqueci por anos. Até que um beijo mui lento, com efeito como um desfibrilador de almas, partir da pureza virgem emergi das cinzas.

Eu canto aos ventos, liberto os tentos, faço da cantiga antiga a antígua entre os nossos corpos. Como estrelas, mastigo o teu mel, torno o teu fel em flor. Assimilo o teu desprezo, regurgito a tua proposta, vejo o peso do teu desejo, nego o teu calor e escuto imenso fragor do teu coração em deserto.

Suicidas labaredas saem das tuas entranhas, falas enfadonhas! Cansam a minha beleza interior, que se transmuta para terror ao ser embriagada pela tua magoa. Soterrado e sozinho em um mundo sem amor, viajo. Cansado de nadar pela correnteza que insiste em jogar água contra mim. Assim com tanta falta de ver nas pequenas coisas a beleza enorme que existe, toda a minha terra se torna infértil.

Um beijo pode me tornar vivo novamente. (Deus observa)
Espero que o bonde ainda passe.

Leandro Borges

26 de out. de 2007

Brincar

aaa
ama
aaa

uua
usa
uaa


sss
sos
sss

aaa
ala
aaa

ooo
oco
ooo

uuu
ufu
uuu

uuo
uso
uoo


aao
amo
aoo

ppp
pop
ppp

bbb
bob
bbb

aao
amo
aoo

mmm
mim
mmm

rrr
rir
rrr

ttt
tit
ttt

lll
lol
lll

mmm
mom
mmm

aaa
ana
aaa






amar
mala
apar
mano

toda
loco
loca
sopa
rima
lima
luto
puto
sala
toto
loca
pira
lira


m m
s s
r r
i i




amar
apar
isar
atar
ator
ater






Leandro Borges

22 de out. de 2007

Freedom

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domination

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19 de out. de 2007

Nuvens


Não sei ao certo se já engarrafei
as nuvens das quais não sei
se realmente encontrei
por onde vi e passei.

As nuvens da memória.
As nuvens do coração.
As nuvens verso e história.
As nuvens samba e canção.

Fala pra minha mãe não chorar
se um dia não me encontrar.
Estarei valsando ao ar
de encanto ao canto em par.
Entre as nuvens a deleitar.

Leandro Borges

16 de out. de 2007

Samba revolução


Não deixarei tomarem o meu melhor.
Lutarei contra todos esses dragões.
Pesadelos ancestrais, virais e mortais.
Estufo o peito, venço o medo e confio.

Resistir sem temer as flores do mal.
Acreditar na canção, pelos que partiram.
Ainda vejo o rabo de foguete pairando sobre nós.

Deixa o samba tocar na memória.
Eis que a história não é escondida.
Um prisma novo a revela: compartilhada.

A chama viva é de batalhas, é de conquistas.
Desmoronaram cadáveres aos nossos pés.

De tanto matarem jovens com ideias no meu país.
Mataram a liberdade de tê-los, a sanidade de tê-los,
a consciência de tê-los a alegria de tê-los: ideologia é morta.

Mortos por algo que não vale a vida.
É preferível não ter, burros são os que tem.
Idiotas foram essas pessoas que morreram.
Mortos por ela...

E o que ficou? Imbecis mortos por uma causa idiota?

{Não! Vivamos a aprender a voar!}

[Vivamos sem mudar, sem melhorar, sem sonhar!]

(Nada disso vale a pena.)

Leandro Borges - 15/10/2007

15 de out. de 2007

Milongar desnudo


Traz um frasco novo
que agora o meu povo
tem uma nova chance de sonhar.

Deixa a milonga tocar no coração.
Deixa a canção suavize a vida.
Agora que a ferida se findou.
Deixo o querido pago e meu vou.

Trago guardado aquele retrato
que capturou o frescor da ocasião.

Canta cotovia - canta! - me encanta com teu brilho.
Me deixa cheio de luz, me conduz pelas nuvens.
Mela o meu corpo, brinda a vida e me mostra o teu céu.

Produz o néctar da vida na tua saliva.
Brota das pedras, abisma a minha a ingenuidade.
Se serve a vontade, colhe a flor e mostra o amor.

Jorra as luzes em jarras de cristal.
Molha a luz, transborda em cor e muda.
Desnuda a face e invade a realidade.
Deixa as entrelinhas banharem o coração.

Arrepia todo o corpo com arrebatamento.
Invade a alma, instala todo o amor.
Da cor, toma a vida no espetáculo do renascer.

Leandro Borges - 15/10/2007

11 de out. de 2007

Cyber-grungen again


Cabelo.
Cheguevara.
Canabis.
Largada.
Retrátil.
Rasgada.

Cyber-grungen.
Cyber-grungen.
Cyber-grungen again!

Gel.
Boininha.
Addidas.
Jaquetinha.
Lapís.
Cargo.

Cyber-grungen.
Cyber-grungen.
Cyber-grungen again!

Gel no cabelo.
Boininha cheguevara.
Addidas de canabis.
Jaquetinha largada.
Lapis retratíl.
Cargo rasgada.

Cyber-grungen.
Cyber-grungen.
Cyber-grungen again!

Leandro Borges

7 de out. de 2007

Imensidão


De tanto provar maças
esqueci como é amora.

Brilhos de aluguel.
Brasil povo sofrido.
A sobrevivência matou o tempo.

Diz pra mim o gosto
que amora deve ter.
Derrama poesia em mim.
Torna-me novamente humano.
Tira-me desse mundo insano.
Me leva pra ver as estrelas.
Pra ver o vento.
Pra ver o movimento lento
do pulsar do teu coração.
Sai do meu pensamento.
Torna-te verdadeiro tempo.
Meu amor: Imensidão.

Leandro Borges

Um bonde


Um bonde pra toda a vida.
Um bonde que não vem.
Um bonde que não tem.
Um bonde que perdi ou que se perdeu...

Leandro Borges

Um dia


Não vem.
Vem ilusão.
Não vou.
Vôo: solidão.

Leandro Borges

3 de out. de 2007

Brinquedos quebrados


Não sei se por contra ponto
mas quando sai da lama dei um salto.
Saltei tão alto que andava nas nuvens.
Eu simplesmente via o que não existia.
Vi uma doçura aonde não tinha.
Vi alegria aonde não havia.
Vi leveza aonde tinha aspereza.

Preferi pintar um quadro ao invés
de por os pés na terra.
Por mais um vez cair na lama,
dessa vez com menos dor.
Mas apavorado não por ninguém.
Mas por mim, meu próprio inimigo.
Com olhos de fantasia vi a vida.
Não existia, talvez por isso tantos poemas.

Aprendi a reconhecer os meus erros na primeira vez
ser mais leve, ter sensibilidade, tato, mais responsável.
Aprendi que muitas vezes eu sou meu maior inimigo
e estou ainda tentando a aprender a não me sabotar.
A olhar a vida com os pés no chão, com o coração calado.

Me pergunto qual será o próximo desafio.
Eu vi a depressão de face nua.
Era uma mulher mui bela, oca e com solo devorador.
Vi a depressão em outrem e tentei salvá-la do abismo
mas não há como mudar as outras pessoas se elas não deixam.

Vivo em crises de trabalho e de amares. (ou pior não amares)
Esses que não fecham, desencontros desmarcados.
Sentimento de querer viajar.
Devo estar querendo fugir dos meus problemas?
Do meu mundo?
Dos meus medos?

Outro dia li que: "O amor vence o medo."
Cheguei a simples conclusão que
se ando com tanto medo de tantas coisas diversas...
Deve estar faltando muito amor na minha vida.

Simplesmente a vida é assim.
Não culpo a ninguém nem a mim.
Tento não confundir sexo com amor.
Tento não magoar ninguém.
Tento não banalizar a vida.
Tento dar um jeito no meu jardim.
Agora a borboleta que eu vejo lá fora
simplesmente não pousa nas flores que tenho.

É como uma criança que não tem o brinquedo que quer.
Anda a brincar com os brinquedos que aparecem.
E com sua simples brincadeira, acaba por quebrar.
Com culpas e também sem felicidade.
Gostaria de não precisar destes brinquedos
(que não são meus)
mas a necessidade por diversão fala mais alto.

E outra, é estranho, parece que renasci.
Ou melhor, que nasci outra vez dentro de mim.
Ou que outra pessoa emergiu dentro de mim.
Como ao acionar um botão, algo foi o estopim.

Todo o legado de um ser que recebe de seus outros corpos
a sua vivência já adquirida em passado antes destes.
Não necessariamente outra vida.
Não me vejo trabalhando 40 anos com a bunda sentada
na frente de uma tela ridícula.

Hoje sei que a vida é mais do que isso
e espero que meu futuro não seja negro assim.

Leandro Borges

2 de out. de 2007

Olhos, corpo e sintonia


Olhos nos olhos.
Sintonia.
A nossa energia em sinergia.
Há tanta harmonia
assim um universo se cria.
Os querubins e as fadas;
oh mas é tanta alegria.
A dança dos magistrais vaga-lumes: o nosso guia.
Meu peito explode: -Ah é tanta alegria!!!

A pétala branca cai sobre o véu vermelho,
tão sedosa quanto afável.
Tremendamente: Incomparável!

Te guio e me guias.
Sinto nossas frequências equilibradas.
Um baile, um instinto, um beijo,
um desejo, paixão e corações grudados.

Um adormecer e te vejo...
O despertar, vejo: a tua face.
Dias e dias, a eternidade de dias e dias, é perfeito.
A cada dia uma ótima surpresa.
Te conheço mais um pouquinho.

Teu olhar é muito mais profundo.
Sem medo de olhar.
Olhos nos olhos.
Suor em simbiose.

O adormecer; colado o rosto ao teu peito compassado.

Gosto de te ver, a alegria dos teus olhos.

Me encontra no desencontro e devolta
a ti nos meus braços
exatamente o lugar que quero estar
então chegou.

Gosto, bela.
Gosto, fera.
Gosto, amada.
Gosto, salgada: suor.

A cada dia: melhor!

Leandro Borges - 02/2007

Vi'd'água


O amor de magia de sabor'
Esquina, chuva cain'
Do céu me vem afa'
gargalhadas e um sonh'
O vento nos carreg'

A linda estrada vem cansa'
Da onde te deixou no caminh'
O luar parece frio e quen'
Te olho com límpi'
Dou um beijo de mel

A dor do peito de não ti re'
verdade de um amor quase san'
To nem mais prestando aten'
São todos os passos de um dia sem f'
incapaz te tomar as iniciativas cert'
as vezes que te fiz feliz me di
Se mais um amar valia a pe'
Na verdade é fin'
ito

vent'
opa'
convi'
dantes'
cor'
poa'
lado'
lorid'
aguar'
dente'
lefo'
nefas'
tocom'
passo'
zinho

Leandro Borges

Olhos novos


Um fechar de olhos.
Descansar.
Um leito aconchegante.
Um conforto de adormecer.

A areia por estar no olho.
Quero um canto calmo.
Um pouco escuro: anoitecer.

Dormiria um ano, acordaria mais moço.
Uma leve dobra no alto do pescoço.

A alma despertada
e a nova vida alcançada.

Um vendaval de calmaria.
O leve dia surgia.
Alforria.
Alegria.
Mundo cria.
Fantasia.

Pequenino
ato de amor.
Faz dormindo.
Sem cor.
Sonho branco.
Alvorecer.
Universo: saber!

Leandro Borges

1 de out. de 2007

Onda interior


A água dentro da garganta.
É atacada pelo reverberar.
do coração compassado.
Gerando tormentas
e ondas dentro do corpo.

Águas de dentro.
Sente o vento
do vasto peito.
Feito dura estaca
em ondas fala
coração mergulho.

Água
interior
coração
onda
calor.

Leandro Borges

13 de set. de 2007

Eu perdido

Eu perdido
De celular
Na mao...
Posto fragmentos de mobilidade digital


[!!!ESTE POST FOI VIA CELULAR! INCRÍVEL!!!]

10 de set. de 2007

Pimenta


A arte é feita de uma pólvora
que quanto mais pólvora se consome
mais pólvora da própria pólvora consumida nasce.

Pra alguém inflamável, é inevitável que ao contato da pólvora.
Não se crie um incêndio, que nasçam labaredas.
Muitas chamas.
Muito fogo.

Para um povo que da acesso a essa pólvora
é inevitável que tenhamos mais e mais inflamáveis.
Mais incêndios e mais calor,
mais amor, mais vida!
A vida para os inflamáveis e os que reconhecem o fogo
é muito mais colorida e muito mais picante.

Leandro Borges
Milagre se deu.
Poesia renasceu.
Libertou: eu!

Leandro Borges

9 de set. de 2007


Poesia morreu.
Matou o meu eu.

Leandro Borges

4 de set. de 2007

Areia


é como um barco em meio a areia
eu remo no meio do deserto
sonho com um oceano grandioso
só vejo uma imensidão branca

espero por um vento que me transporte
tire a areia dos meus sonhos
que deixe-me voar entre as ondas

é como sonhar um não alcançar
é como deglutir pitangas e almejar salmão
é um choro seco, um choro deserto
é uma mente fervendo no zero absoluto

se o palco fica acima dos meus pés
eu faço força pra subir
mas caio e fico só no avesso das coxias
tento manter falas o os ponteiros
velhos ponteiros do relógio velho
matam a minha criação, trazem o branco

olhos que sugam minha energia
empurram na parede
atiram as pedras
perguntas de insensibilidade
ignoram a minha situação

bate
fura

coadjuvante do coadjuvante
sem mecenas
não há saída
eu juro que tentei
se só me sobram sobras de dias
com as sobras hei de ficar

posso roer objetos cênicos
lamber o teu sapato no palco
posso só olhar
meu tempo é sem tempo

sem tempo para o teatro
há muitas portas abertas
mas há correntes nos meus pés
o tempo gasto para sustentar o tempo
para prover o sobreviver ao invés do viver

o não conciliar de profissões
urrando, abomino a minha condição

caminho entre minhas revoltas
corto meus pés nos mesmos lugares

conversei outro dia com a solidão
me contou dos desencontros e desencantos

atiro-me em um abismo oceânico de sangue
escuridão

projétil
veloz
fura
escuro
fura
mente

sangra meu sonho
explode o crânio
faz o clarão nuclear
fura o teto do mundo
eis que morre: o escuro!
escorre pelas minhas paredes
a luz radiotiva do céu

23 de ago. de 2007

Cyber



É tudo uma ilusão.
Essas letras uma ilusão.
A Internet uma ilusão.
A nosso existir on-line é uma ilusão, apenas bites.
São esses bites baseados em pulsos elétricos gravados em memórias e discos rígidos
que em um piscar de olhos apagamos a memória e tudo se vai.
O virtual é efêmero.
O digitalizar das emoções nos torna semi-maquinas.
Tudo o que falamos e expressamos aqui tudo se torna zeros e uns.
São apenas tudos e nadas aglomerados tentado codificar todo nosso universo.
Tudo se reduz a dois símbolos da nossa cultura.
Transmitidos a velocidades estrondosas.
É um mundo de silício e energia.
É apenas um piscar de olhos e tudo se apaga.
Todos computadores do mundo muito facilmente serão desligados
e todo o mundo virtual será desintegrado.
Eu andei falando dos primeiros raios de sol
mas é tudo virtual.
Apenas um piscar de olhos e meus textos serão destruídos.
Nada existe aqui.
A Internet me causa fascínio e uma insegurança absurda.
Em um piscar de olhos criamos coisas incríveis
e da mesma forma morrem.
É um mundo com alicerces em areia movediça.
São castelos de areia feitos de 1's e 0's.
Enquanto o codificar funciona nós conseguimos nos comunicar.
Em feito passe de mágica tudo não fosse transformado
seria uma inundação binária de imenso tamanho,
muitas folhas para apenas poucos textos
então revelado do avesso este mundo não codificado.
Pra nós humanos parece sem sentido e hermético.
Continuo a ver os raios de sol quando percebo uma bomba
que vai nos ating1010101010010010111000000000001001110001111010011010101011011
000111101010101010100100101110000000000010011100011110101010101010010010111
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010101010101010101111000000000000000000000111101111101010101010101010111100
1111010101010101010101010101010000000000001111011111ao recuperar o comunicar
não nos livramos da possibilidade de tudo ser da Internet ap

Leandro Borges

21 de ago. de 2007

20 de ago. de 2007

eu saio na noite só pra bebe uma ceva
eu chego no bar
to nem ai
fico bebendo e conversando
a loka olha
e olha d novo
e olha
em cima do palco e olha
canta e olha
espera e olha
outrem ao meu lado repara e me diz q ela olha
sai do palco e me olha
ai quando v, não é (nunca é?)
saco isso
pq olha então ?

Leandro borges
Protelando sonhos ad infinitum.

Leandro Borges

17 de ago. de 2007

sem comentários


La BaMbInA[OFF]por uns tempos... diz (19:29):
Do fundo do meu coração,conversar com você esse tempo foi muito bom prar mim
vc é uma pessoa extremamente inteligente e talentosa,tem um tom irônico,um ar de mistério,se coloca bem,tem opinião,personalidade,um jeito novo de ver a vida...
La BaMbInA[OFF]por uns tempos... diz (19:29):
tens a minha admiração guri!
La BaMbInA[OFF]por uns tempos... diz (19:29):
pode acreditar!

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Palco de ilusões


Essas noites de areia.
Um rio de lama no salão.
Tal devaneio estradeiro.

Um falsete flerte matreiro.
O movimento rápido e certeiro.
Uma onda de falsas promessas.

Um beijo dissimulado.
Seu disfarce mascarado.
Figurino descartável.

Imitação de rosto amável.
Figura de luz fosca.
Tosca e sombria: notável.

Sobe no palco em pouco tempo
deixa o vento e o ar mascarado.

É um brincar que não se finda.
Traz a ferida não bem-vinda.

Nunca foi.
Nunca será.
Nunca é.

Não há mais nenhum long play.
Tudo vazio, sem ingressos vendidos.

Mentiras, fecha os seus olhos.
A toda hora, a todo momento.

Ao soltar o teu nome pelo chão.
Não nasceu nem sequer veneno nessa terra.

Alento ter de ouvir por mais dia.
Sob a lua, sob o sol: irradia.

Fogo-solidão, espetáculo: traição.

Leandro Borges

16 de ago. de 2007

dormi


Não quero mais sonhar.
Sempre dói.
Quero só dormir.
Dormindo dessa forma não se sonha.
Quero dormir no lixo.
Ao menos ele é mais humano.

O amor deve estar aonde menos esperamos:
nos caixões
nos defuntos
na podridão
no lixo
no vomito
comamos vomito alheio!

Leandro Borges

13 de ago. de 2007

Duelo de egos


É umbigo contra umbigo.
Nada tem sentido.
Nada tem valor.
É tudo finito.
É tudo um desligar de tudo.
De todos.
Leiamos um livro.

Leandro Borges

12 de ago. de 2007

Tem mas acabou


Gosto de beijar o espelho
porque ele não reclama.

Eu sou um robô.
Estou enlatado.

Me faz um carinho
que eu posso voltar a ser humano.

Gosto de beijar no rosto e abraçar
sentir a verdade dos outrens.

E aquele brinquedo... acabo!
Aquele que é mais difícil de quebrar.

- Ô Margarete! - pede pra comprar mais desse que acabo, minha filha!

Leandro Borges

Nonsense


Cansado.
Não faz sentido.

É uma função sem reversa.
O nada acontecendo.

O não agir.
O ninguém a falar.
Nada acontece.

Leandro Borges

Diferente



O meu rio chora.
Aonde nada acontece
tudo parece turvo.
Sem sentido.

Apagaram a luz dos teus olhos.
Diferente...

Leandro Borges

A morte


É a morte batendo na porta:

- O Odete, deixa a menina entra porra!

Leandro Borges

7 de ago. de 2007

Go and go


Free like a beast.
Free like a fire.
Live in peace.
No more desire.

I'm Looking for my soul.
Everything dance so slow.

I'm eating your brain again.
A feeling inside the rain.

Clouds in my face.
Your heart in space.

I don't want you anymore.
I walk alone, shine and pour.

Leandro Borges

Tu solamente tu


Es muy agradable mirarte.
Pesadilla es acostar en tu corazón.

(É mui agradável te olhar.
Pesadelo é deitar no teu coração.)

Leandro Borges

6 de ago. de 2007

sonha dor


Auspicioso beijo doloso.
Dou-te o gozo e a perdição.
Amar-te ao chão.
Ser a tua bebida.
Colher toda loucura
que houver nesta vida.

Tragar-te como um doce veneno
deixar todo sereno.
Invadir o cais do purgatório.
Deixar os anjos enclausurados no velório.

Simples simplório.
Tanto pranto.
Fulgor dor.

Simbila.
Fareja.
Sublima.

Era uma pedrinha no caminho.
Se tornou um pedregulho
e após transmutou para uma muralha.

Casas amarelas na beira da orla
escorre a água dentro de tanto chão seco.

Cotovelo.
Cores velas.

Abre a panela da felicidade e larga pimenta.
Um pingo de dor no meio do sabor.

É preciso ter força sempre.
É apenas mais uma onda poluída a passar por nós.

Eu como aquilo que não conheço.
Te esqueço
e me esqueço.

Agora desliga a luz
e apaga a porta.

A arte se morre ou se vende.
arte vendida, arte que morreu.

Não se vive de arte
ou se torna produto.

Absurdo.
Dor.
Desesperança.

Morte
Criança.

Um doce amargo de viver entre espinhos.
Uma canção roubada de um requim.

Cacos de vidros pisados.
Sangue escorre como rio.
É um imenso vazio que toma o peito.

Era uma casa não muito engraçada.
Não tinha comida.
Não tinha água.

Calmaria.
Explosão.

Falta de amor.
Espinhos.
Coração sangrando.

Tenho muralhas em volta de mim
criadas pelo desamor.

Mais um dia sem sol.
Mais uma seta cravejada.
O peito pulsa.
Almeja novo amor.
Sonhador.

Sonha.
Sonha,
dor.

Leandro Borges

3 de ago. de 2007

Fora lula!





Temos o direito de ter um país com
ÉTICA, MORAL E CIVILIZADO

CHEGA DE INÉRCIA,
CHEGA DE CORRUPÇÃO,
CHEGA DE OMISSÃO!

SÁBADO 04/08/2007 14H00

MOBILIZAÇÃO NACIONAL:
A SOCIEDADE BRASILEIRA EXIGE UM BASTA!

FORA LULA!
O BRASIL ACORDOU!

Porto Alegre - Aeroporto Salgado Filho

ROUPAS NEGRAS
CARAS PINTADAS
NARIZ DE PALHAÇO
GARGANTA PARA VAIA

ou gritamos basta e exigimos a moralidade na nação,
ou aceitamos de abraços cruzados mais uma indigesta e absurda pizza!

Verás que um filho teu
NÃO FOGE À LUTA




Cansei de falar, vou agir!
Eu vou!
o/

1 de ago. de 2007

World


Litle blue ball.
Trees and bees.

One look.
One like.

Everything die.
Sometimes we cry.


No fan.
No fun.

Almost good.
I'm looking for you.

Always in my dreams I see your face.
In the sky, in the space.

One drop of rain.
No gain.
Yes pain.

Blood in my mind.
I see the picture one more time.
I dont have time for a dime.

Samba dancers are flying with me.
I see.
Now look, come with us.
In my life.
I make a plus.

Nothing is real.
Now you can feel.

Leandro Borges

30 de jul. de 2007

Simples e feliz!


A humanidade tem uma potencialidade para evoluir estrondosamente sendo que pra isso é necessário retirarmos o nosso orgulho, nosso encasular-se. O voltar para o umbigo ad-infinitum. Eu cedo o que tenho de melhor para outrem para que com isso pode chegar a patamares nunca dantes vistos, é algo de inacreditável o que há para vermos quando isso acontece. Eu sinto prazer em ajudar e fazer alguém ir mais além pela minha ajuda. Fazer alguém ser mais e o mesmo tempo simples e feliz!

Leandro Borges

Doce


Solta o play.
Deixa ela rolar.
Ela acalma a alma
e vai acariciando
e tem de certas formas sonoras.

Gabriela!
Aaaiela!
Brilho nela.
Abre ela.

Diga não para.
Diga, não para.
Diga, não, para.

Inferno 23 B.

A moral é opcional.

Nós somos um erro que esqueceu de dar certo.

Chocolate quente.
Calda forte, de sabor intenso.
Imenso.
Selvagem.
A cada gota uma nova viagem.
É chocolate em calda, em forma de canção.
Uma mescla de tons de marron.
É uma pintura, um suave tingir de cores.
São diversos cheiros e sabores.
Chocolate meio amargo, suave e intenso.
Tropical e latino.

Leandro Borges

27 de jul. de 2007

Nosso sonho de verão


O oceano, a brisa, a noite, teus olhos: calor.

Beijo teu,
gosto teu;
cheiro teu.

Nosso baile, meu carinho... te encho de beijinhos!
Teu calor, meu fervor, nosso sonho de verão: amor.

Leandro Borges

A cor da dor


Eu até pensei em um dia te falar.
Hoje vejo que não há nada.
Não adianta gastar latim assim.

Tantos dias pensando... mas pra que?
Tantos dizeres pra ti...
Seriam rios de problemas, seriam rios de horrores...
Tantos dizeres pra ti...
Não há nada para falar...
Seriam rios de dor, rios de palavras ao leu.
Tantos dizeres pra ti...

Não irias entender, não irias me ouvir, não irias olhar...
Tantos dizeres pra ti...
Não irias falar... um pequeno gesto ataria minhas mãos.
Tantos dizeres pra ti...
Teu pequeno gesto, cru e infiel. Tantas meias-verdades... como podes!

Pedra de dor na sua memória.
Entre tantas falas, apenas a escória.
Filha da culpa, calada e escondida.
Entre calabouços e devaneios...
Se farta de ilusão e fuga.
A ferida ignorada, apenas calada foge.

O caos guarda numa caixinha... pobre menina.
As gotas caem do céu e é sangue.
Sua alegria superficial, em baixo da carne podre
com cheiro de morte, a cor da dor estampada.
Menina, pobre, de lixo, suja, falsa e desalmada.

Corro na rua, corro na rua... te vejo outro lado.
Tinha tantos dizeres pra ti...
Olhar de culpa, olhar de medo, olhar de receio... : medrosa.
A fina mascara de morrer de rir, o blefe para seu grupo social.
Falta de rumo, falta de visão, ficas com toda força: a ancora.
Ancorada na dependência de um doente amor, doente de fato.
O ato de culpa e traição, traz a ti mesmo em um grande espetáculo
lindo de dor, falso amor, asco, falsidade, casamento, podridão e ilusão.

Leandro Borges

24 de jul. de 2007

Mas que palavra mais ridícula: impossível

19 de jul. de 2007

Não-Arte


Em casa, estou seco.
Sem sonhos; sem visão!
Sinto oco.
Sentimento de falido...

Sou apenas um almejador.
Que almeja, almeja...
Dor!

Não para ser famoso
mas para me realizar.
Para me entender,
para ser o meu "eu" tranquilo.

Falta de tempo,
de incentivo,
de conciliar,
falta de ar, falta vento...espaço.

Faltam letras, palavras; reconhecimento.
Nem que por brincadeira tentar mostrar a arte.
Arte que já não sei se é arte.
Vida que já não entendo nada, nada... nada!!!!!

É recalque não declarado.
É falta de coragem.
Coragem de largar tudo, seguir a vontade.
Mostrar a minha arte...

Arte que já não sei se é realmente arte.

Incinerado!

A vida apenas vivida.
Dor e males de minh'alma.
Caio nos abismos de meu ser.
Desfalecido e totalmente ignorado.
Dores e valores; tidos e perdidos.
Minhas faces todas arrependidas.
A morte e sua face me consolaram.
E com a morte fui ao leito sonolento.
A culpa caleja meu ser por completo.
Açoite minha aura de pouca luz!
Meu coração já está em bugalhos
e tenho as suas migalhas desfaceladas
e em quase pó, oco.
Triste é o andar só por rumos perdidos.
O sangue jorra de meu peito descompassado.
Os flashbacks me trazem uma prisão absurda.
Enclausurado em um local húmido e hostil.
Meus medos torturam todos os meus sonhos perdidos.
A minha casa está em chamas e tudo que eu tenho está INCINERADO!

As vezes acho certo, as vezes acho errado


Forjado de armaduras, alado; calado.
Enfraquecido, esquecido, ferido, sonho interrompido.
Latindo, latindo.
São bolhas de palavras, que estouram e ecoam!
Traição!
Desilusão!
Sem coração!
É a comédia da vida, falida.
Amor entregue a primeira persona.
Medonha.
Peçonha.
Enfadonha.
Um poço de castelos de areia.
Uma floresta incendiada.
As cores vivas.
Chamuscadas.
Criança perdedora.
Redentora.
Redentora.
Abandonar, deixar, terminar, acabar.
Algo morreu.
Mesmo que antes não se queira.
Inevitável.
Iremediavel.
Uma úlcera.
Indigestão mental.
Amorosa.
Chorosa.
Não morro emoção.
Te quero razão.
Fada envenenada.
Formato liso de saudade.
Mesmo sabendo de seus males queria salvá-la.
Transformá-la, mas sem resposta.
Fecha porta.
Eu entendo.
Não era o tempo.
Seria no futuro.
Mas agora desgastado e estragado, se foi o tempo.
As vezes acho certo, as vezes acho errado.
Ter te amado, amado eu te ter.

Leandro Borges

16 de jul. de 2007

Decantar


Por mais doloroso que possa ser, deves ter em mente as ações que tens a fazer. As novas cidades, caminhos, pessoas, emoções... que deves conhecer. O motivo da sua presença e a luta para que isso seja possível. Mesmo que por azar de não encontrar tudo o que desejas, tenha em mente as realizações que foram possíveis pelos teus próprios feitos. Mesmo com todo desencanto da vida e todos os castelos desmoronados, pense que a vida nua e crua ainda assim pode ser bela.
Mesmo que muitas coisas da tua vida percam o sentido, lembre que a vida tem o seu próprio. Se todos os seus amigos ficaram em outras andanças e outros se foram, um novo grupo pode se formar. Mesmo que muitos te latam, sempre tenha em mente os elogios recebidos.
Se o chão já não lhe parece firme, não siga andando, tu sabes; podes voar! Mesmo que a dor se aloje em seu corpo, sublime tudo de menor tamanho. Quando a força lhe parecer faltar e tudo mais for parecer inconstante, olhe para trás e veja o que já andou.
Se algo lhe parece turvo, espere; no final DECANTARÁ.
Guarde os momentos bons em sua bagagem, sem nostalgia doentia.
Ao pensar, não entre em caos pelas feridas tidas.
Há novas regras, são outros caminhos agora e um outro plano.

"AS VEZES É PRECISO SE PERDER PARA ENCONTRAR O CAMINHO."

Leandro Borges

Renascer


Fim de Agosto.
Fim do desgosto.
Fim da omissão do falar.
Fim da falta de olhar.
Fim da ausência do gosto.

Entendo o amor sozinho.
É em verdade solitário.
Mesmo doando.
É só.
Amor tipo grudados, dependência.
Demensia.
Doença.
Falsa crença.

Amor de verdade.
Amor de saudade.
Amor de saúde.

Sem receitas, sem tempo, sem época.
Apenas dois amantes.
Dois diamantes.

É bonito a emoção.
Eis que leva tudo a perder: razão.
Emoção do outro lado da balança.
Ao pesar seu lado, em demasiado.
Sim, também cansa.
O preciso equilíbrio - é preciso.
Um colar em dueto de cores.

É o meditar do coração inflamado.
É o poderiu de gran serventia, alegria.
A cabeça, centro de força ativado.
Floresça.

São dois seres alados.
Um delicado e outro relicário
cenário, imaginário
meu corçario, meu pário.
Tudo fantasia, coração.

Feito de tubos de energia,
caminhos feitos, retos, lógica,
razão, fatos, realidade.
Dentro da cabeça, a cidade.
O mundo das idéias.

Como uni-los numa caldeira.
Fazer a solução luz.
Um casal sustentado pelo movimento.
Mental e emocional.

No meu casamento não quero um funeral.
Quero a união, cumplicidade, ligação,
amor infinito, tudo bonito, bonito!

És forte leão? E teu coração?
Como anda? Onde te aflige, que te espanta?
És feliz apenas cantando? Um solilóquio somente?
Tem certeza, está contente?

Trago-te a leoa sagrada, não a descuide.
Não crie um monstro, não a fira; és pira.
Respira, ela é lira.
Trate-a como flor.
Tens amor! - tens amor - tens amor; muito amor.

Uma cachoeira de cor.
Paleta de cores.
Sabores.
Brilho de areia ao luar.
Aonde está o céu?
Em cima? Em baixo?
São tantas estrelas.

Um cenário de magia.
O amor se cria.
Veja a borboleta, sorria.
Chegou o tempo certo: alegria!
Vamos cantar de novo decor.
Chegou a nossa hora, momento mor!!!

Jogo palavras no papel.
Faço bordado letrado.
Estou fardado do brilho.
Não sei se são estrelas ou se são cores. Sim cores do rio celebre. Me deito a cabeça. Eis que bebe, bebe. Vôo pelo vale encantado, todos nós aqui somos seres, um tipo: alado.

A primavera já vai chegar e eis que um mundo novo surge aos meus olhos. Não é mais a carne. É a alma. Desvendar, precisamos despir. Quero me conhecer. Cada bloqueio, as raízes, alguns porquês e algumas dúvidas pra compôr.

Entender o que entendo, pelo que os outros chamam de "amor"!
Eu chamo de verdade.
Pois se não for assim, ele nunca existe ou existiu.

Leandro Borges - 16/08/2006

prato do dia: lula embebedado na cachaça

Prato do dia: lula embebedado na cachaça.

- Eu tenho medo dessa violência desacerbada que o tal alimenta com descaso!

Leandro Borges

12 de jul. de 2007

Io voglio mangiare in ristoranti di Kilimanjaro.

Leandro Borges
Me fala de amor, mas me fala com ódio!

Leandro Borges

10 de jul. de 2007

A fila tá grande


São voláteis papeis versáteis.
Uma brisa de inteligência.
Inspiração!
O sopro da morte...

É um pouco de rico, sorte e parafuso.
São apenas um monte de super-heróis falecidos.
São cuspidos, escarrados, falsa vitória.
Uma guerra sem fim, um mundo de caos.

É apenas um peter parker do Mont' serrat.
Passeia pelas ruas, pelas labaredas.
Não encontro o kriptonita do nosso tempo.

Seria um alento pensar em todos os dias mal dormidos.
A força com que uso pra matar poderia fazer nascer.

É brilho.
É opaco.

São finas flores feitas de veneno.
São goles de uma perdida vida.

É mãe sem pai pra cria.
É amor dito aos vômitos.
É falta de generosidade.

É áspero.
É triste.

As cores já estão molhadas.
Não vejo claramente o teu rosto.

Somos feitos de argila e brasa.

Cantos, encantos e parafuso.
Dança, vento e partes desconexas de podridão.

É ilusão.
É amparo.

Não, não... mas hoje é um dia feliz.

Não temos sangue no jornal.
Não temos a morte a cada esquina.

Vejo que falta luz na cidade.
Realmente moça, estamos sem sorte.

A cada parada de ônibus eu vejo uma alma perdida.
Esperando algo que a leve para outro lugar.

As portas estão distorcidas pelo tempo.
Tem um pouco de saudade em cada infância.

Quando vejo um beijo, penso nas bactérias.
Quando beijo um cadáver, penso nas bactérias.
Quando penso nas bactéria, sinto inveja.

É chuva que cai lá fora.
Mais me parece que Porto Alegre chora.

É uma melancolia que ela guardou por muitos anos.
Hoje ela dá vazão a toda essa prisão.

Vou levar um quindim para Mário Quintana.
Quem sabe adoço o velho.

- Põe mais açúcar no café Margarete!

É ainda um poço de verdade.
Cansado de ver pseudo-hippies.
Pseudo-Engajados... pseudo esquerdistas.
Na falta do que falar, eles falam demais.
E falam muito...

(Saio de cena)

"- É um sentimento intrínseco ao ser, algo que transcende toda a condição humana, é um expurgar de uma catarse etílica marx-freudiana... quiçá um profiterólis feito de uma humanidade rodriguiana de um pseudo Petit Gâteau mui douto. É um enaltecer de uma psicanálise quase falida. É a masturbação mental de todos os dias, são auto intitulados artistas de velório.
É de uma asco e podridão sem igual, com borda recheada de anthrax. Na caixa de bis, todos repetem a discurso. Cheio de botox na cara de plástico da rede globo. Alias nunca se viu na história desse país...Alias nunca se viu na história desse país...
Alias nunca se viu na história desse país...Alias nunca se viu na história desse país...
O lula é um heroí, é um Cheguevara do nordeste brasileiro do interior, do interior, do interior... é a personificação do herói grego transposto numa figura pseudo metafórica de alusão a tropicalia baiana, cheia de vatapá, que sustenta todo o Panteão de deuses tupi-guarani. É um ser iluminado de esterco pré-clitoriano de uma face mesosferica de um tipo "brechtiniano-gaulês"... Agora... Me passa o arsênico."

(Volto com uma HK na mão)

É apenas uma empáfia de um rídiculo dizer, de um "não-dizer".

Eu queria e não queria calar a tua boca.
Foi aí que eu tasquei um beijo.

Sem padrões.
Desfacelando os vilões.

É tanta regrinha que andaram criando pro amor...
Assim vão matá-lo envenenado...

- Eu escrevo demais... (ele ri)

(Pausa)
Me fala de amor, mas me fala com ódio!

(Saio, sai Deus, sai universo)

Aqui estamos.
Somente uma consciência pairando e o nada.

Agora que a humanidade está acabada.
Até Deus não está aqui, posso falar.

Eu ainda vejo a cor dos seus olhos.
São verdes, mas me disseram pra não acreditar em algo assim.

Eu só queria um amor.

Leandro Borges
Serão sempre palavras inalcançadas.
Cansadas por ninguém encontrá-las.

Leandro Borges
As garotinhas gemiam no silêncio de suas almas.

Leandro Borges

9 de jul. de 2007

Dia negro


Eu vejo uma escuridão hoje dentro dela. Há uma sobra na sua alma. Algo que se alagou pela negligência do amor. Negou o colorido da vida e ficou com o negro. Ou estou errado é apenas um modo diferente de ver a vida. Ver ela pedra. Concreta. Nada de cores. É tudo cinza mesmo. Só sei que eu não nasci para pedras. Preciso das cores das flores. Dos luares das almas calmas. Ela é por um lado é linda e por outro inteligente. Na verdade ela é feita pra alguém, mas que não é pra mim.

Leandro Borges

Saliva doce e quente


Hoje os pássaros
cantam mais uma vez.
A euforia de viver
faz parte do meu ser.

A aurora cintilante
me traz de volta o semblante.
Entre fragmentos de vida
tenho todo meu ouro perdido.

O perigo do arriscar
faz a adrenalina me ofuscar.
O flutuar dos meus passos
me levam transcender.

O nascer da minha vida
se faz presente em cada gota.
A gota de suor em nota
que faz presente
em saliva doce e quente.

Leandro Borges - 16/09/2004

Paleta de mil cores


Trago em minha paleta de mil cores
a tinta do amor que tudo colore.
A tinta da liberdade
quebra todas as correntes e grilhões.
A tinta da paixão
faz disparar a locomotiva do coração.
A tinta do rock 'n' roll
trazendo a euforia.
A tinta do carinho
deixa os afagos para as almas
nos seus ninhos.
A tinta do cantar
me dá na boca a cor melodiosa.
A tinta da chuva
inunda os meus pensamentos.
A tinta do pulsar
dos nossos corações colados.
A tinta da grama
do verde vivo que me salta os olhos.
A tinta do coração
uma orquestra em carne viva.
A tinta do suor
são os frutos do nosso amor.

São cores, são sabores que brotam.
É tudo tão colorido, tão belo e real.
Faz chuva, faz sol.
É sempre dia.
Tenho a paz de todas as "não-guerras".

Sigo bonito de alma.
Prefiro o contemplar interior.
Conhecendo o que me move
sigo assim placidamente.
Contente.

De tanto andar
espero que saiba agora aonde pisar.

Que o momento seja completo.
É a esmeralda dos teus olhos
que vou guardar pra sempre.

A magia do pulmão inflado
cheio do sopro da vida.

Leandro Borges - 09/07/2007

"De um gênio não compreendido
podemos torna-lo o mais tolo."

2 de jul. de 2007

The life is great


A strange angel.
throw bright voices in my face.
I forgot your name and
I don't feel the same.

Only your blood is in my dreams.
It was this love nonsense.
Everything I saw was only seams.

The arrow was so bow.
White like a snow.
Nothing fly, nothing flow.

Happiness.
Friday one more time.
Red in my head.
I see little hearts floating everywhere.

I don't care about hate.
The life is great.
Just feel this moment, fly away.

Leandro Borges

1 de jul. de 2007

Desiderata - Max Ehrmann




Siga tranqüilamente, entre a inquietude e a pressa, lembrando-se que há sempre paz no silêncio.

Tanto quanto possível, sem humilhar-se viva em harmonia com todos os que o cercam.

Fale a sua verdade mansa e claramente, e ouça a dos outros, mesmo a dos insensatos e ignorantes, eles também tem sua própria história.

Evite as pessoas agressivas e transtornadas, elas afligem o nosso espírito.

Se você se comparar com os outros, você se tornará presunçoso e magoado, pois haverá sempre alguém inferior e alguém superior a você.

Você é filho do universo, irmão das estrelas e árvores, você merece estar aqui; e mesmo que você não possa perceber, a Terra e o Universo vão cumprindo o seu destino.

Viva intensamente o que já pode realizar, mantenha-se interessado em seu trabalho, ainda que humilde, ele é o que de real existe ao longo de todo o tempo.

Seja cauteloso nos negócios, porque o mundo está cheio de astúcia, mas não caia na descrença, a virtude existirá sempre.

Muita gente luta por altos ideais, em toda parte a vida está cheia de heroísmo.

Seja você mesmo, principalmente não simule afeição nem seja descrente do amor, porque mesmo diante de tanta aridez e desencanto ele é tão perene quanto a relva.

Aceite com carinho o conselho dos mais velhos, mas também seja compreensivo aos impulsos inovadores da juventude, alimente a força do espírito que o protegerá no infortúnio inesperado; mas não se desespere com perigos imaginários, muitos temores nascem do cansaço e da solidão.

E a despeito de uma disciplina rigorosa seja gentil consigo mesmo.

Você é filho do universo, irmão das estrelas e árvores, você merece estar aqui; e mesmo que você não possa perceber a terra e o universo, vão cumprindo o seu destino.

Portanto esteja em paz com Deus, como quer que você o conceba e quaisquer que sejam os seus trabalhos e aspirações, da fatigante jornada pela vida, mantenha-se em paz com sua própria alma. Acima da falsidade, do desencanto e agruras, o mundo ainda é bonito. Seja prudente.

FAÇA TUDO PARA SER FELIZ!

29 de jun. de 2007

Traição!




Meu coração guarda pra sempre.

28 de jun. de 2007

Fogo, Dança... Esperança


Poder, nuvem forte.
Relâmpagos ao norte.
Folhas em dança, energia no ar.
Rodopia, rodopia - gira, gira.
Canção em caldas, em mel: luar.
Labaredas cruéis, selvagens de pira.

Um canto, um pranto: teu réquim.
Um beijo, um sonho: querubim.
Sem sim, sem mim, sem dó.
Tão só.
Saio.
Sibilando.
Vou brincando no ar girando, girando!

Um grande voar luxuoso.
Sigo sinuoso no pouso.
A dança em roda viva.
A grande, pequena.
A esperança na corda bamba.
Eis que samba.
Não nos vai deixar.
E o show - sim o show! - há de continuar.

Leandro Borges

21 de jun. de 2007

Grato


Eu fico grato. Transformei toda a dor em buscas.
Busquei me conhecer mais, entender os meu desejos.
Entender a dor conhecer a fundo as minhas fraquezas.
Busquei me curar daquela pessoa que eu era.
Notei que muitas das minhas ações eram egoístas,
eram raivosas, eram sem equilíbrio.

Me recriei, mudei minha forma de agir, tratei com novo olhar o amor.
Escuto mais as pessoas, presto atenção por mais
humilde e simples que seja. Tento controlar meus desconfortos
guardo forças para ter toda a paciência que preciso.
Tentei entender tudo que aconteceu. Avaliei todos os meus passos.

Mergulhei nos conhecimentos para entender melhor a psique humana.
Estudei mais de psicologia, de filosofia, teatro, artes, relações sociais.
Tentei achar de melhor em todos os momentos em que passei.
Busco entender a dor, as manifestações dela, entender as
emoções, entender os sentimentos, a forma de conceber todos esses elementos.

Me vejo como alguém mais maduro mas ainda tenho muito a aprender
nas relações. Tento não levar o mal as pessoas. Não humilhar.
Não brigar. Não gritar. Dar valor as pessoas.

Era uma doença o que sentia, era algo irreal. Era uma pessoa que nunca fui.
Pela falta de maturidade me perdi nos caminhos da vida, por momento,
me tornando amargo, estúpido e irritadiço. Algo que nunca fui até outrora.

A alegria chega até mim pelas partes mais simples da vida.

Alegro-me por:

Um botão de rosa.
O amanhecer rasgando o céu.
Um barquinho de papel.

A lua formosa e brilhante.
Por um beijo que eterniza um instante.
Os raios de sol acarinhando os cabelos.

Por um sorriso de criança.
Pela luta.
Pela esperança.

Leandro Borges

18 de jun. de 2007

Me caiu os butia do bolso

[Tom: C]

Intro

(-D -D-D -A-A)
(-E -E-E -G-G)


(-D -A -E -G)
De tantas vezes em quebras
e tantos meus eus voláteis.
Entre debates e discussões.
Eu sozinho pequeno só uma ilusão.
Múltiplas faaaceees
todas em desconstrução.

(-D -A -E -G)
De que adianta, nada vale
sempre chega em contradições
sempre por pseudo-dilemas.
Infímos tortos paradoxos
são apenas conjecturações.
Chegamos aos velhos, novos pleonasmos.

(Impact) 2x

(-D -A)
Quebrando padrões,
(-E -G)
desfacelando vilões!

(-D -A -E -G)
Uma cara face metade
entre partes do mesmo fim.
Entre os eus em alta estirpe
formam um só coração pra mim.


(-D -A -E -G)
E Quantas sequelas pra nada
por que tem que ser assim.
Você do outro lado da rua
ignorando os sentidos.

O ato que causa dor.
o ato que fere a alma.
o ato que corta o coração.
O ato sempre. . . sempre em vãããão!

(-D -A -E -G)
Me pagastes em maus lençóis.
(-D -A -E -G)
(-D -A -E -G)
Me pagastes em mãos, lençóis.


(-D -A -E -G)
Me caiu os batia do bolso.
Me caiu os butiá...
Me caiu os butiá do bolso.
Me caiu os butiá... do bolso.

17 de jun. de 2007

Terra


Eis que foi criado o mundo!
Que de quão belo és?
Quão fundo ?

Por mais que faça "tudo".
Nunca entenderia a tua face.
Minha bela criança
que não a tenho.

Quando vejo tua imensidão.
És grande esfera azul.
Que me traz em teu solo.
Ó grande planeta...

Da terra traz e leva.
Apenas pó.
Mas este que carrega.
És maravilha: só!

Leandro Borges - 2005

Quão puro e doce é seu beijo alucinante


Quão puro e doce é o seu beijo alucinante.
Uma energia, uma explosão, deveras brilhante.
Calor no seu olhar, me apaixono loucamente.
Suas palavras me confortam, profundamente.

Alegria da vida está em tudo
em cada lugar todos podem notar.
Mesmo em um quadro que se torna mudo.
Pode se ver a beleza da vida e se apaixonar.

Leandro Borges

Repugno e asco


As mãos tremulas e calmas.
A inconsciente forma de pensar tranquila.
A dor confortante do peito: sibilante.

Ondas curtas me trazem a água morna.
Entre labaredas eu gosto de brincar com a sombra.
A obscura forma do oásis entre cores absurdas.

O líquido verde escorre pela sala.
A lava me leve aos convíns da terra.
O mundo imundo me faz fera.

As almas e poeira suspensas no ar.
As flautas, doces flautas me faz farfalhar.
Os soares, graves e milhares dizem-me parar.
As grandes trombetas e atabaques me deixam rufar.
Não irei praguejar contra os meus ímpios.
O repugno e asco me deixam as marcas quase
cristalinas de um profundo e confortante sentimento.

Leandro Borges

Portografia


A falta daquelas árvores.
O som daqueles carros.
As praças tão coloridas.
Seus monumentos grandiosos.
Cheio de artefatos consumíveis.

As graciososas mais belas.
Os viadutos cortando as ruas.
Dentre tantos bairros e ruas
me sinto bem quem qualquer canto.

Seu parque.
Seu moinho.
Sua lagoa.
Seu pôr-do-sol.
As avenidas.
Os bares.
Dentre tantos lugares
é em teu leito
que ei de ficar.
porto do luar.

Leandro Borges

É uma lâmina entrando no pescoço


Sinto que fui enganado por mim.
Eu fantasiei.
Criei ilusões.
Aumentei migalhas.
Fiz muito mais colorido a vida cinza.
Tentei forçar.
Tentei esperar e crer em mudança.
Olhei pro lado.
Virei a cara para a verdade dura.
Não adiantou tentar ser perfeito para os olhos quem não vê.
Coração que prefere a dor.
Não gosto de comer da dor.
Desde o começo errei, e por outro erro errei mais.
Uma realidade distorcida para aliviar a dor das chagas e feridas.
Feridas de outro amor, sigo me cortando e pelos meus próprios erros.
Como um suicida eu gostei de ti.
Como um suicida eu quis te amar.
Como um suicida eu me apaixonei por ti.
Um paixão bem doentia, uma relação que eu não soube suportar.
Uma índole que tive sempre asco em segredo e ao mesmo tempo desejo.
Eu sinto vergonha de mim, sinto que fui fraco a fugir da dor por uma mentira.
Insistir em algo dolorido e pouco prazer que não compensa.
O teu falso amor é uma lâmina entrando no pescoço.

Leandro Borges

15 de jun. de 2007

Caveleiro Errante



Eu jogo o jogo das fadas.
Canto louco como um lobo selvagem.
Corro entre os campos de trigo.
Sigo vivo.
Sigo vivo!

Indomável cavaleiro errante.
Segue o fluxo, límpido e distante.
Laçando amizades e criando beldades.

Levando a luz até o portal.
Trovando e cantando, ó imortal.
A taça e as canções de devoção.
Trago a magia, a alma e o coração.

Leandro Borges

http://video.google.com/videoplay?docid=7897808620788255065

De: Nós Para: Todos


O tribular inebriante das folhas ao vento!
Os raios de luz intensos, perenes e tranquilos.
Um pouco de anos para a calmaria e transformação.

A vida é uma criança pelos mares à descobrir!

Leandro Borges

Lucie


És como diferente sintonia
que reluz em terra estrangeira.
Sua presença trás vibração.
És como um pequeno e intenso furacão.

Tens uma personalidade marcante
que pra outros em forma ofuscante.
És pessoa deveras marcante
que me traz boas lembranças.

Os gestos, a tuas visões.
Todas estas que tu trazes.
És diversas faces: explosões.

Vens com grande empolgação.
Esta que traz em teu peito.
Pelo país onde tens grande admiração.
País de contradições e ilusões.
Que tu traz como marca: explosões.

Leandro Borges

Tulipas contra Sabres


Minha mente voa pelo espaço.
Em tons de verde se perde pela mata.
Tons de azul me vêem a face ao voar.
Correndo posso ver muitos tons de amarelo dos campos de trigo.

Entre mil e mil rosas poso ver os vermelhos vivos.

A simplicidade me traz admiração.
A sutileza me convence que nem sempre
o mais velho é aquele que tem de melhor a nos oferecer.

Enquanto eu vejo um pássaro no parque
existem muitas outras ações a desenvolver.
O florescer dos raios de sol no horizonte
me remetem as esperanças novas: renascidas.

Do lixo ao luxo.
Do fim ao começo.
Os meios inesperados e fins complicados.

- Tragam-me tulipas ao invés de sabres!

Leandro Borges

14 de jun. de 2007

Tu vida


Fogo inconstante, porém intenso.
Entre luzes e o vento; escova seus cabelos.
As cores e brilhos de seu olhar.
Frases feito fogo no chão corrente.

O medo e fugazes pensamentos.
Perenes lembranças que trazem feridas.
Pólvora e sangue há no vestido.
Os castelos de areia se esfacelam ao vento.

O tempo pode até curar
mas somente se o ajudar.
Não pense em parar.
Porque o vento pode te levar.

Leandro Borges

O caminho e a luz


Um vôo livre relembrando.
O caminho que aprendi com a verdade, é vida.
Sustentado na tua palma.
Meu corpo livre: simples.

É como a flor por mais um dia.
O pássaro voando.
As árvores dançando.
Sim as árvores.
Tão simples.

Não pensam no como irão se multiplicar.
E tão belos ornamentos da natureza.
A cada ano vingam as árvores e isso basta.
Cada segundo um bater de asas.

Um minuto, um desabrochar, tantas cores lindas
e mais uma vez é mostrado a vida.
Vida que não espera a vida, apenas vive.

A arte do agora.
O futuro a Deus pertence.
Nada como viver a vida sem medos.
Viver essa vida aqui contada.

Caminho simples.

Nada como sair de águas turvas.
Voltarei a voar para a luz e vou.

Eu sou.
Sigamos os cantares
e nossos andares.
Serão sempre de edificação.

Andando.
Caminho, brilho e farol.
És meu sol.
O caminho.
A luz.
É cruz.
Vida!

Leandro Borges

Te queria eclética
de quão pouco epilética.
És deveras cíclica.

Leandro Borges

É um estilete nos pulsos.
És de tanta tristeza.
É uma tristeza de não bela.
É um volúpia desesperada de coração vazio.
És lasciva e desejo de amor de alguém que não tem pra dar
e pior não tu, e sim eu.
Eu que sabia e dia por lentes que via só o que queria
te via bela, algo como migalha que insisti em comer.
Senti um amor doentio, por alguém que não me deu amor.
Só uma falta de amor próprio faz com que alguém se lance assim em vôo livre para os braços da morte!

Leandro Borges

T3chNoRock3r

T3chNoRock3r

verde claro


Muito!
Muito atento!!!
Meu sangue parece ferver sem parar. sangue parece fervilhar e fervilhar.
Parece em ebulição sempre.
Meus olhos parecem claros e as pupilas como lua.
Meus movimentos um pouco mais leves e soltos e um pouco mais lento.
Boca seca... e quando anterior não me veio um formigar ali a cola!
Dessincronizados.... as vezes até os olhos parecem a formigar.
Um pouco de frio... vontade de pular pular e pular.

Loucura depois de uma hora.... nossa Maria que foi.

Cris não fosse assim dia assim sozinho assim sem vitimas para falar assim sigo assim voo assim.

O despertador toca pra mim acordar... mas ué.... já estou acordado ! ahahaha !!!

Leandro Borges

Ó letras que me perseguem...


Ó letras que me perseguem...
não... eu lhe as colho e faço desta colheita algo de bom!

Que com palavras possamos começar a mudar o mundo. Com ideias no papel e na prática podemos sim mudar o mundo.

Não falo em devaneios de um sonhador, falo e prática assim com a prática mudamos tudo que quisermos!

Leandro Borges

Sem: .


Sei que um futuro bom nos espera... quando pararmos de deixarde dar valor aos menos favorecidos.

Um mundo aonde todos aprendam com a vida e vejam que todos estamos sobre o mesmo solo; que o sol nasce pra todos.
Na verdade não é uma questão de sorte nascer rico ou pobre, classe baixa ou alta.... ou até mesmo média.

Devemos aprender sempre, sermos melhores, aprendermos com os erros, crescer, ajudar aos outros a crescer, ter fé um Deus
ele está lá.... é difícil milhares de vezes notar a sua presença... mas podes ver que no conjunto e fala com você.

Vem um de um lado uma frase e outro... você vai encaixando e ele mostrando sempre o caminho...

Sempre com a lanterna na sua frente para você não se perder nesse mundo aonde também há escuridão.

Entrega a vida ao pai, que ele te guia, te ajuda.

Ele é a luz, com ele não há mais tristeza ou obstáculo imbatível.

Tudo pode continuar muito difícil de viver... mas com ele temos força e nunca desistimos e ele nos faz assim.

Ele é sem palavras.

Sem palavras.

Sem: .

Leandro Borges

RS


És tu Rio Grande do Sul.
Sim, tu!

Tu que corres em minha veia ó pátria amada.
És sempre que deixa eufórico, não podemos nos entregar.
Os campos que tens são lindos e demasiadamente verdes
suas chapadas e morros são lindos.

Grande Rio Grande amado que mil façanhas fizeste
que não perdeste a gloria jamais.
Temos força, raça e afinco.
Não seremos apenas sobra de uma outra nação.

Não somos um filho pródigo de uma outra nação.
Temos brilho próprio e somos maior, muito maior
que nossas fronteiras: nossas porteiras.

Não queremos ser uma grande nação estúpida, grande
poluidora e cinza; não por nada.
Não queremos apenas ser lembrados como povo distante.
Somos grandes, imensos, temos talentos mil
e dentre outras és soberana e de futuro brilhante.

Temos um dos povos mais lindos do mundo e temos
também a beleza interior que nos deixa ainda mais belos.
Grande és grade rio grande do sul, orgulho de ser mais um
sul rio grandensse que de minha veias ardem paixão por ti.

Leandro Borges

O gosto do sofrer


A vida é ótima de se viver!
Mesmo na dor, mesmo no sofrer
devemos ter a plena consciência
que nunca é um desgosto viver!

Leandro Borges

Pendengas Incineradas


As portas se abriram
eis que me vejo face a face.
Sinto a liberdade dos caminhos
novos a navegar e desbravar.

Deixarei todas as pendengas
para trás incineradas.
Sou o leão vislumbrando
o horizonte aonde vejo
o pampa: meu chão.

Sei que posso ir sempre mais.
O limite não há para mim.
Tudo está em seu devido lugar.
As trombetas soam e vejo
a luz em frente aos meus pés a guiar.

Vou como pássaro liberto e sigo
as ondas do ar que simbila lentamente.
Minha morada é esta e estamos bem.

Solteiro, porém nunca sozinho.
Assim vou em minha jornada de paz e amor.
Sei que nada sou sem ti.
Sou a criação e ei de honra-lo.

Leandro Borges

Múltiplo


Sou múltiplo eu sei. Sou multavel, mutante, mundano: camaleão.
Sou personagens, pessoas, estilos, caras e bocas.
Sou peças, filmes e series.
Sou mocinho, vilão e herói.
Sou passado, presente e futuro.

Tenho mil faces.
Tenho diversos figurinos.
Tenho muitos olhares.
Tenho vários perfis.
Tenho todas personalidades.

Serei cantor.
Serei ator.
Serei diretor.
Serei dj.
Serei rei.

Ou serei ladrão de vidas?

Leandro Borges

Eterno aprendiz


Posso pular!!! De mais alto pular!
Vou me livrar dos meus medos!
Alias, vou na verdade derrota-los, controla-los!
Ô vida louca, que nos traz um turbilhão de emoções.
Então pular irei, para o fundo; e quão fundo pode ser?

Todos os olhares a mim, mas quem diria ele pular.
Então todos as barreiras se vão, um novo homem se faz.
Um lugar para se libertar, varias pessoas a conhecer.
Uma vida por dias de glória, sim e comemorar é o que há.

Todas as sujeiras jogadas fora, uma tranquilidade me toma a alma.
Dançando com sem ninguém ver no meio de grande multidão.
Noite de festa, meu país todo em dia de comemoração.
Os ânimos alterados, todos unidos e voltados a alegria.

Mesmo que nem sempre verdadeira, alegria e alforria da rotina.
O mundo nosso repleto de som alto, uma dança que nos invade.
As almas nossas como um mar, todos em sintonia flutuando.

O grande prazer de conhecer as pessoas, pessoas novas.
Nunca é o bastante a conhecer, a vida humana e suas faces.
Muitas faces a revelar, entre muitas personalidades a entender.
Muitas culturas a ver, sentir e viver. Muitas formas.

Entre formas e formas, vivo debaixo de um candelabro.
Quando mais ilumina minha mente, mais posso dar voltas.
Entre uma e outra face de cada ser, uma verdade se esconde.
As portas se abrem para quem sabe a verdade em abri-las.

As partes mais visíveis de um ser,
são na verdade seu caráter quando revelado.
As partes menos sólidas de uma pessoa são seu ser.
Ao ser apenas pode ser se assim o existir.
Não podemos ser quem não somos em verdade.

Apenas grãos de arroz são os que trazem uma pequena arte.
Um pequeno símbolo de arte viva em um grande vivente.
Entre sonhos e verdade se revelam as verdades de cada.
A vida não é apenas uma passagem e sim uma escola.

Quero viver.
Quero voar.
Eu vou!
Eu vivo!
Quero amar.
Quero sonhar.
Eu sonho!
Eu amo!
Quero perder.
Quero sofrer.
Eu Aprendi!
Eu venci!
Quero chorar.
Quero esperar.
Eu ganhei!
Eu aprendi!
Quero voar.
Quero sonhar.
Eu vivo.
Eu vivo, intensamente vivo.

Vida louca que altos e baixos, a euforia me toma conta.
Por mil anos quero viver assim, eterno jovem.
Se surpreender com tudo nada vida, como se tudo novo seria.
A virtude está em nunca perder o gosto da vida e jovialidade.
Quero que todos entendam, eterno jovem: eterno aprendiz!

Leandro Borges
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