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27 de dez. de 2007

Carne Rosa


Escorre uma gota de suor pelo corpo inteiro.
Espalha o cheiro da pele crua, mergulha nua.
Revela a flor do teu sexo delicado, explode, convexo.
A rosa da tua pele brilhará, brava, sobreviverá!
Desliza o rio de mel em meio as montanhas avermelhadas,
do sol poente, que arde ao ser engolido pelo campo florido.
Vejo pelo ângulo do umbigo a leve silhueta perfeita.
Paraíso, uma mulher de olhar provocante e perigoso.
A leoa dos teus olhos provoca vertigem em terra virgem.
O sal do corpo semeia ao vento um raro condimento.
Maravilha é deitar no teu coração e sentir a explosão.
Deixar mais uma vez que o momento seja lento.
Que o verdadeiro sentimento dite o vento.

Leandro Borges

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