29 de out. de 2010
novo mundo
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No castelo perdido da ilusão
há um bosque encantado
cheio de flores
onde as fadas não se escondem
há um caminho de penas
quem levam ao solar
som de pássaros raros
paraíso sem placas
uma rosa dourada ao centro
brumas avermelhadas
ar doce e águas termais
cristais e artesanato
duendes sorridentes a correr
cachoeiras cristalinas
as emoções voam leve
um suspiro um arco profundo
águas são águas de rei
um reino mais feliz
onde não há princesas ou príncipes
a vida sem projeções, sem visões, sem fantasia
Leandro Borges
O não-vinho
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É um vinho que não tem uva
---------------não tem alcool
---------------não tem fermentação
Não há estado ebrio, sem gosto, sem sabor, sem cor.
Apenas um rótulo e só.
Sem nada de vinho esse vinho tem.
E te oferecem uma prova, um copo, uma questão, uma garrafa, uma traição.
Aí então eu lembro do parreiral, do coletivo, do amassar das uvas, do fermentar orgânico, do método e do simples vinho.
Das noites ebrias, da paixão alimentada, da fome viva, a garganta úmida, do olho vivo, das almas conectadas.
Agora chega o ceifador cortando as uvas, as parreiras, as almas e as crenças.
É lilith, tão biblica e aparentemente tão feita para amar.
Tão independente e tão perfeita.
Leandro Borges
No mesmo céu
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Abre as cortinas do céu
cai um violino e um figurino
Sem dotes, nem cordas
sigamos atoas
passam garoas e mais garoas
continuamos atoas
sem cenário e posição
faço política sem ponto e visão
sou eu sem lei
sou eu sem rei
A pampa em sampa em uma só tampa.
convoco tradições
cafés e chimarrões
entre viamão e sorocaba
uma só lei, uma só água
sigo
nos invade, nos segue
corro feito fera, gato; lebre.
Eu canto é tradição:
Sem erva não há caminho.
Em teu chão fui criado
sem revolução e gado
não vive o bom peão
bato o arreio no chão
grito viva o rio grande
grito o rio grande viva!
Sem café caminho não há.
Pois no seu chão fui criado.
Em leite, café e boi.
Não vive o bom criado.
Bato o pé no tabão.
berro viva são paulo.
berro são paulo viva!
Leandro Borges
1 de out. de 2010
Sueño Selvaje
Miro las parejas y tengo ganas de llorar.
No hay cielo.
No hay mar.
Es oscuro, sin sol y el pecado.
És solo gris y más gris.
Sin razón... sin fin...
Dónde estoy y adónde voy?
No lo sé.
Solamente quiero vivir una vida tranquila.
Mucha hambre... sin, yo tengo mucha hambre de vida.
Son millones de personas perdidas en mi.
Somos iguales o no?
Quiero un nuevo sueño real, tranquilo y selvaje.
Leandro Borges
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