28 de ago. de 2009
"EU VOU!"
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Comentada,
experimental
Olha no fundo dos meus olhos e promete... ah se promete!
E pra que! Sim! Eu digo, pra que?
Fala, vibra, promete, confirma; diz que vai
e na porra do fim da história... não vai!
É tanta hipocrisia, tanta enganação; dissimulação.
Fala "por educação" que vai...
Mas pra que?
Por que?
Cultura cretina, cultura podre; lixo-pobre-viver.
Escarro na tua face toda a mentira.
Escarro na tua face toda a balela.
Escarro nessa tua vidinha de merda.
Assim ó! - olha bem no fundo dos meus olhos!!!
Tenha o respeito, tenha o valor, tenha a decência e a virtude.
E fala com todas as letras: EU NÃO VOU!
Leandro Borges
26 de ago. de 2009
Engarrafar dos Ventos
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experimental
Sabe que ao fechar os olhos temos a alforria de tudo aquilo que pretende ter descodificado, tabelado, classificado visualmente.
Ao sentir o mundo, perde a cegueira que a cerca, poda e desnutre.
Vive o pleno viver, deixa o sabor do vento lhe tomar o pensamento.
V
..E
....N
........T
................A
................................N
................................................................I
................................................................................................................................A
Vai com o vento,
quebra a percepção do tempo,
transcende o agora
sente parte do todo.
No mar do "si mesmo"
e percebe a sua totalidade.
Leandro Borges
21 de ago. de 2009
Muito além do vermelho
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eu,
experimental
Ando de ónibus com todas moedas contadas.
As vezes que consigo andar de carro,
ando olhando a kilometragem
no limite dos últimos números.
Abasteço quando posso
e o ponteiro anda grudado no fim.
Ando de 40 em 40 kilometros.
Com dívidas, feridas e com medo das mentiras.
Falta comida, falta água, falta alegria.
Sorrio pra minha mãe,
choro no escuro da minha casa.
Passo o cartão com medo
o medo irmão que tenho ao olhar o saldo.
Comprei aquele presente de aniversário
trocando o troco do ticket restaurante por dinheiro.
Como pouco pra tentar sair
do vermelho e olho no espelho e vejo outro.
Quem é esse com olhar oco?
Leandro Borges
4 de ago. de 2009
Pântano de Cadáveres
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experimental
Que estourem todos os furúnculos!
Que venha a tona toda a podridão!
Apareçam todos os ratos, saiam dos esconderijos.
Mostre o lixo, o pus, a carne podre e todos tecidos necrosados.
Que toda putrefação apareça ao sol do meio dia.
Decomposição de toda a matéria emerja!
Mostre a sua cara.
Cai a máscara!
Há merda no teu falar!
Há lixo no tua cama!
Há lodo no teu coração!
Há corrupção na tua ação!
No teu olhar eu vejo o gérmen da desgraça!
A não transparência da tua vida
é a chave mestra da desgraça.
E não por muito tempo mais irá esconder
esse teu pântano de cadáveres.
Leandro Borges
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