8 de out. de 2022
Sanguessuga de Almas
17 de set. de 2022
Doce perfume, ataca-me
16 de set. de 2022
27 de ago. de 2022
Por mais um dia ainda
Por mais um dia chove...
Chove, sim, por mais um dia ainda chove.
A cada gota que explode na borda da minha janela.
Tenho um flash do rosto dela.
Lembro do rímel borrado, escorrido
de tanto ter chorado
as lágrimas que eu te dei.
O choro negro que eu te dei...
Lembro de cada noite fria, chovia,
que por vezes em meus braços dormia
depois de ser vencida pelo sono.
A cada segundo, era mais um para nós,
era mais uma gota de eternidade.
Lembro da infinitude do teu olhar.
Era um brilho sem igual, hoje sei.
Lembro que não entendia
a tua irradiante alegria, hoje sei.
Lembro dos teus dias turvos.
Pensava que a culpa era minha, hoje sei.
Lembro da minha insensatez, minha arrogância,
insegurança, ciúmes e egoísmo.
Era como um cego suicida, hoje sei.
Afoguei, soterrei, incendiei e devastei.
Matei o que de mais bonito havia entre nós, hoje sei.
Como não chorar ao lembrar de ti,
ao lembrar de mim e do monstro que eu era.
Refletir me fez mudar, fluir como a chuva.
É, hoje eu sei. E como sei...
Foi aquela chuva negra que eu te dei.
Chora.
Por mais um dia chora...
Chora, sim, por mais um dia ainda chora.
Leandro Borges - 23/06/2012
25 de mai. de 2022
Gracias Dios
Eu te amo, mas me afastei.
Não te peço perfeição, mas essa ciranda do vício, desse fora-de-controle....
É demais pra mim. Tu estas em mim e permanecerá algumas semanas, mas preciso caminhar..
Quero teu bem, tua liberdade e a tua alegria.
Te amo de longe, bem longe, bem longe, por dias tristes, mas sigo.
Nosso crush de namoro, foi tão forte, tão inevitável..
Eu choro e vou continuar chorando. Me deixa, e me deixa ser eu.
Fraco, rosto triste, músicas tristes, poemas tristes, poemas de natureza, de luz, de esperança e de cor.
Eu sou apenas isso, eu amo, mas amo muito, e homens e mulheres que amam demais.
O demais nos pesa, o difícil nos pesa, o sofrimento nos pesa.
Aguento tudo no ferver da vida, no osso, na luta, na revolução da vida.
Se isso é fraqueza, que seja fraqueza-resiliente-resistencia-que-chora, e pelo cantar que curo meu coração. É por perdoar, e pedir perdão.
Bom mas eu agora, depois de cantar, ao dançar... aí me liberto de toda dor.
Gracias Deus, Gracias Mãe, Gracias Pai, Gracias Julian Casaclancas, Gracias Daft Punk e Gracias Mãe Terra e Gracias Universo:
Hoje eu quero
24 de mai. de 2022
Somente mais uma noite
23 de mai. de 2022
Minha Guria da Cachoeira
Ainda sinto teu gosto na boca.
Ainda sinto o bater do teu coração.
Eu tenho que abandonar a barca, pois com a tempestade de pó eu não posso.
Contra todos esses abutres em volta de ti, eu não posso mais.
Contra todo esse ruído interno teu, eu não posso mais.
Contra toda esses lagartinhas brancas que insistem entrar em ti, eu não posso mais.
Contra toda essa mistura de remédios psiquiátricos e álcool, não posso mais.
Contra toda essa onda vampira que insiste em estar nesse universo, não posso mais.
Contra esse alcoolismo travestido de "boemia inocente", não posso mais.
Eu realmente tenho que abandonar a barca, pois há uma outra galera me esperando.
Busco um Porto Seguro, um Porto Alegre, uma Doca onde eu possa abarcar meu velho barco,
sem maiores ondas, sem mentiras, me manipulações, sem chantagens emocionais, sem tempestades, tufões de pó, tsunamis de álcool etílico, guerras e guerrilhas, longe da selvageria de todo ruído de todo ódio e todo ruído de toda raiva. Fujo meu Barco de toda opressão reprimida, toda opressão projetada outrora também sofrida, gerando correntes de opressão ao próximo. Uma estrutural cultura de objetificação e manipulação e abusivas relações.
Não há como seres a minha Guria, pois quem é de todos, quem é do pó e pinga, não tem livre arbítrio, está destinada a toda a dor e todo o sofrimento sem fim, até que o fim do pó ou do ser seja o fim.
É claro que te amo, mas há muralhas brancas dividindo o nosso elo de casal.
Muralhas brancas, tão gigantes, soterraram toda a possibilidade de união.
Muralhas brancas que te fazem refém dos problemas que por ela soterra e que por ela retroalimenta teu clico de ruído.
Busco um amor de paz, busco um amor em harmonia, busco um amor sem vícios.
Não desonre toda a ajuda que eu te dei, não desonre a vida da tua filha que eu salvei.
Eu necessito urgentemente abandonar essa barca, tu foi rumar perto do pó, e assim se perdeu de mim.
Entre eu e o raio, eu; ficou com o pó.
Enquanto continuares Raivosa, eu continuarei distante.
Enquanto continuares alcoólica, eu continuarei distante.
Enquanto insistir em se autossabotar, eu continuarei distante.
Enquanto não fizeres terapia e abandonar essa vida tóxica física e mental e psicologica:
eu continuarei distante.
Leandro B. C. Borges
9 de mar. de 2022
bella orquídea gigante
25 de fev. de 2022
ok
23 de fev. de 2022
Grito explode no peito
Poesya, não burguesia! by Leandro Bastos Carneiro Borges is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
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