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25 de nov. de 2017

Doce Natureza

Há um caminho que só você pode trilhar, intransferível.

Mesmo como todo conhecimento dos livros, filmes, vivências e experiência de todos mestres, há um caminho que só você pode trilhar.

Há um desafio único intransferível que é só seu, não há cartilha ou resposta prévia.

Há um caminho que só você pode andar, pois sem você não há caminho.

Não creia em falsas formulas gerais pra se trilhar quaisquer caminhos que seja.

Não existe resposta para o se caminho, não há gurus, não mestres, não há professores ou doutores.

Não há douto no mundo que trilha a nova trilha de cada ser.
Não aceite as pílulas prontas para solucionar todos os problemas e desafios do universo.

Há um caminho que só você pode encontrar, ninguém mais.

Há uma estrada que ninguém nunca trilhou, e essa se chama: a sua vida.

O leão afa do covil expulsa seus filhos criados, os bane, ou os conflita e os mata.

Aos banidos resta a tentativa de primeira caça, e caso não consiga, em semanas o leão mais jovem morre.

A natureza é bela. É um amor que muitas vezes gera a morte.

20 de nov. de 2017

Despabilar


Acordou a Primavera Solar.

Anda pela rua e vê os pássaros livres.
Anda pela rua e escuta o som do seu coração.
Anda pelo parque e anda aleatoriamente, fluindo pelas vias internas, ao natural.

Não busca uma chuva de abraços, apenas um muito profundo e caloroso.
Que marca na memória pra sempre, por ser um estante de mais pura e intensa carga de emoção.
A vida é poesia, só não é pra quem ainda não acordou.
Na essência mais profunda do dizer, poesia, de tudo que é mais precioso e valoroso.

Tenho labaredas em minhas mãos, e voo com os furacões.
Espero a brisa e a garoa acariciar a minha face.
Vivendo a vida real, sem amarras eletrônicas sem alma.

Se o espelho não roubou a alma dos povos nativos, o Selfie pode roubar a alma de todos povos.
Nunca um  perdedor, pois só se perde na última respiração, perde um corpo pra ganhar a eternidade.
Como um Clown a rir do caminho errante, nada mais natural que errar.

Deixo-me flanar pelas ruas desnudas, abertas ao olhar, vejo a fome a hipocrisia.
Sorrisos de grana, e tristezas de fomes.

Não posso mudar essa realidade, sigo a rua, vou pelas músicas de embalo da minha memória.
Ainda pode renascer a chama, morta no sonho que acabou.

Renascer o sonho, renascer a chama, renascer a esperança.

Dançar aos quatro cantos.
Cante lute sonhe e faça!

Leandro Borges



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