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20 de nov. de 2017

Despabilar


Acordou a Primavera Solar.

Anda pela rua e vê os pássaros livres.
Anda pela rua e escuta o som do seu coração.
Anda pelo parque e anda aleatoriamente, fluindo pelas vias internas, ao natural.

Não busca uma chuva de abraços, apenas um muito profundo e caloroso.
Que marca na memória pra sempre, por ser um estante de mais pura e intensa carga de emoção.
A vida é poesia, só não é pra quem ainda não acordou.
Na essência mais profunda do dizer, poesia, de tudo que é mais precioso e valoroso.

Tenho labaredas em minhas mãos, e voo com os furacões.
Espero a brisa e a garoa acariciar a minha face.
Vivendo a vida real, sem amarras eletrônicas sem alma.

Se o espelho não roubou a alma dos povos nativos, o Selfie pode roubar a alma de todos povos.
Nunca um  perdedor, pois só se perde na última respiração, perde um corpo pra ganhar a eternidade.
Como um Clown a rir do caminho errante, nada mais natural que errar.

Deixo-me flanar pelas ruas desnudas, abertas ao olhar, vejo a fome a hipocrisia.
Sorrisos de grana, e tristezas de fomes.

Não posso mudar essa realidade, sigo a rua, vou pelas músicas de embalo da minha memória.
Ainda pode renascer a chama, morta no sonho que acabou.

Renascer o sonho, renascer a chama, renascer a esperança.

Dançar aos quatro cantos.
Cante lute sonhe e faça!

Leandro Borges



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