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29 de out. de 2021

Imporam a tolher a minha liberdade, digo não

 Foi que eu lembrei da tua criada narrativa sobre a minha pessoa.

Lembrei do que falastes há 18 anos atrás.

- "Tu se apegou a mim."

Pois hoje maduro o suficiente pra ter consciência dos meus atos passados, vejo o que na realidade criaste uma mentira, uma farsa para todos acreditarem.

Percebe que a minha praga que te joguei pegou?

Casaste, tiveste 2 filhos e por fim acabou.

Assim como acabam todos os carnavais.

Purpurina grudada no chão, com esperma, líquidos vaginais, serpentinas, pedaço de carne podre humana, um anel de brilhante perdido no meio do salão.

Faz dois carnavais que eu não pulo, faz 18 meses que não há festa, festinha, balada, rave, apenas um micro barzinho com muito protocolo e pouca diversão a depender do dono do bar.

E sigo feliz e só, melhor que ser tolher a liberdade imposta.

a verdade da minha vida

 A arte alimenta a alegria, a arte alimenta a alegria da minha alma, a arte alimenta a minha alma, a arte é o que pulsa nas minhas veias abertas. Por vezes ferida, por vezes calejada, por vezes lavrada, açoitada e maltratada.

14 de out. de 2021

Foi quando eu reaprendi a amar

 

Quando eu te encontrei, foi como uma união de universos que queriam se conhecer.

Te admirei por tudo que me falaste da tua caminha, árduo caminho.

Houve tantas trocas, e tanto aprender mutuo, nossas convivência.

E eu gosto da tua presença, e apenas estar é o bastante.

Com muito medo por muito tempo de me abrir com alguém, consegui contigo ser eu.

Mas e o Mundo? O meu mundo ao redor não acreditaria nesse suposto absurdo que é estarmos juntos.

Gostaria de ter uma varinha mágica, de mudar os tempos, mudar meu tempo, para eu te conhecer antes quando poderíamos sincronizar nossas idades.

Eu sei, eu não consigo largar esse espirito livre ao invés de viver um amor fechado.

Não me leve a mal, não me sinta mal.

Eu te amo. Não consigo te prometer exclusividade da minha vontade.

Eu vivo dividido nesse desejo e o amor.

Eu encontrei, mas agora pode se esvair pelas mãos; amor a dois é uma coisa difícil de lidar.

De quaisquer formas, quero te dizer que toda a tua força e ajuda a mim, eu nunca, mas nunca vou esquecer. Quando me senti como um animal sozinho acoado, bunkerizado e isolado e solitario parece que veio como um anjo para me salvar e todo o mal diante de nossos olhos a grande Tsunami-Monstro a se criar.

 Talvez eu nem seja digno de tua vida acolher a minha. Saiba que foi muito importante pelo menos por alguns momentos me sentir protegido. Sinto muito a falta de uma força coletiva que se ajuda mutuamente.

Agradeço pela praia, agradeço pelas cores, agradeço pela cidade dos cristais, pela parceria, por estar ao meu lado, por me escutar, por dar valor ao meu universo.

 Agradeço pelo apoio emocional, psicológico e alguma ajuda mutua no material.

Estou em dívida contigo, por honra e justiça.

Eu tenho certeza que te amo, mas não posso ser só de te.

Sei que lendo assim seco pode parecer frio.

Mas amor livre não consegue ficar em preso.

Eu vou repensar e reflexionar sobre todos os meus sentimentos.

Um amor proibido? Imoral? 

O que eu quero de te é companherismo, lealdade e carinho.

Por mais livre que seja, não quero te ferir jamais.

Se preciso for, a distancia te cuidarei.

Eu amo, e necessito liberdade.

Será que isso não é amar?





 

13 de out. de 2021

Vidas Importam

 Jamais poderia ter escrito isso se não passassem por uma pandemia mundial, doída, mortífera e congelante.

Aos que nunca passaram e lerem isso, saibam que nunca terão a real dimensão da tragédia, apenas após passar por ela, mas aqui venho dar um um relato-poema-vivencia de um poeta sobrevivente.

"Boy, you gonna carry that weight. Carry that weight a long time." (The Beatles)


A vida, ainda que confinada continua a ser vida. Com o medo morando em toda parte, fora de casa.

A vida ainda se torna ainda mais sensível e frágil e com ainda mais itens que sobreviver no planeta pandêmico.

Com os protocolos sanitários internacionais de ação para proteção da saúde coletivo. Não subestimar o inimigo. Saber quem é o vetor. Evitar o vetor e proteção contra ele ao máximo. Criação de protocolos a mais, pessoais, para maior proteção, dado a reflexão, vivência, experiência de vida, filosofar e pensar no mundo microbiológico. 

Acreditar nas vacinas, acreditar nas máscaras, acreditar na proteção do sistema imunológico, acreditar no resistir e adaptar e valorizar a vida, o coletivo da vida, que o direito coletivo esteja sempre acima do direito individual. 

Não há direito de ir e vir para não-vacinados. Não há desculpa pra não tomar a vacina contra a pandemia. 

 

Vacinar-se é um ato de amor ao próximo. 


Cada vida importa no planeta, precisamos rever nossas acções.








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