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23 de ago. de 2007

Cyber



É tudo uma ilusão.
Essas letras uma ilusão.
A Internet uma ilusão.
A nosso existir on-line é uma ilusão, apenas bites.
São esses bites baseados em pulsos elétricos gravados em memórias e discos rígidos
que em um piscar de olhos apagamos a memória e tudo se vai.
O virtual é efêmero.
O digitalizar das emoções nos torna semi-maquinas.
Tudo o que falamos e expressamos aqui tudo se torna zeros e uns.
São apenas tudos e nadas aglomerados tentado codificar todo nosso universo.
Tudo se reduz a dois símbolos da nossa cultura.
Transmitidos a velocidades estrondosas.
É um mundo de silício e energia.
É apenas um piscar de olhos e tudo se apaga.
Todos computadores do mundo muito facilmente serão desligados
e todo o mundo virtual será desintegrado.
Eu andei falando dos primeiros raios de sol
mas é tudo virtual.
Apenas um piscar de olhos e meus textos serão destruídos.
Nada existe aqui.
A Internet me causa fascínio e uma insegurança absurda.
Em um piscar de olhos criamos coisas incríveis
e da mesma forma morrem.
É um mundo com alicerces em areia movediça.
São castelos de areia feitos de 1's e 0's.
Enquanto o codificar funciona nós conseguimos nos comunicar.
Em feito passe de mágica tudo não fosse transformado
seria uma inundação binária de imenso tamanho,
muitas folhas para apenas poucos textos
então revelado do avesso este mundo não codificado.
Pra nós humanos parece sem sentido e hermético.
Continuo a ver os raios de sol quando percebo uma bomba
que vai nos ating1010101010010010111000000000001001110001111010011010101011011
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não nos livramos da possibilidade de tudo ser da Internet ap

Leandro Borges

21 de ago. de 2007

20 de ago. de 2007

eu saio na noite só pra bebe uma ceva
eu chego no bar
to nem ai
fico bebendo e conversando
a loka olha
e olha d novo
e olha
em cima do palco e olha
canta e olha
espera e olha
outrem ao meu lado repara e me diz q ela olha
sai do palco e me olha
ai quando v, não é (nunca é?)
saco isso
pq olha então ?

Leandro borges
Protelando sonhos ad infinitum.

Leandro Borges

17 de ago. de 2007

sem comentários


La BaMbInA[OFF]por uns tempos... diz (19:29):
Do fundo do meu coração,conversar com você esse tempo foi muito bom prar mim
vc é uma pessoa extremamente inteligente e talentosa,tem um tom irônico,um ar de mistério,se coloca bem,tem opinião,personalidade,um jeito novo de ver a vida...
La BaMbInA[OFF]por uns tempos... diz (19:29):
tens a minha admiração guri!
La BaMbInA[OFF]por uns tempos... diz (19:29):
pode acreditar!

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Palco de ilusões


Essas noites de areia.
Um rio de lama no salão.
Tal devaneio estradeiro.

Um falsete flerte matreiro.
O movimento rápido e certeiro.
Uma onda de falsas promessas.

Um beijo dissimulado.
Seu disfarce mascarado.
Figurino descartável.

Imitação de rosto amável.
Figura de luz fosca.
Tosca e sombria: notável.

Sobe no palco em pouco tempo
deixa o vento e o ar mascarado.

É um brincar que não se finda.
Traz a ferida não bem-vinda.

Nunca foi.
Nunca será.
Nunca é.

Não há mais nenhum long play.
Tudo vazio, sem ingressos vendidos.

Mentiras, fecha os seus olhos.
A toda hora, a todo momento.

Ao soltar o teu nome pelo chão.
Não nasceu nem sequer veneno nessa terra.

Alento ter de ouvir por mais dia.
Sob a lua, sob o sol: irradia.

Fogo-solidão, espetáculo: traição.

Leandro Borges

16 de ago. de 2007

dormi


Não quero mais sonhar.
Sempre dói.
Quero só dormir.
Dormindo dessa forma não se sonha.
Quero dormir no lixo.
Ao menos ele é mais humano.

O amor deve estar aonde menos esperamos:
nos caixões
nos defuntos
na podridão
no lixo
no vomito
comamos vomito alheio!

Leandro Borges

13 de ago. de 2007

Duelo de egos


É umbigo contra umbigo.
Nada tem sentido.
Nada tem valor.
É tudo finito.
É tudo um desligar de tudo.
De todos.
Leiamos um livro.

Leandro Borges

12 de ago. de 2007

Tem mas acabou


Gosto de beijar o espelho
porque ele não reclama.

Eu sou um robô.
Estou enlatado.

Me faz um carinho
que eu posso voltar a ser humano.

Gosto de beijar no rosto e abraçar
sentir a verdade dos outrens.

E aquele brinquedo... acabo!
Aquele que é mais difícil de quebrar.

- Ô Margarete! - pede pra comprar mais desse que acabo, minha filha!

Leandro Borges

Nonsense


Cansado.
Não faz sentido.

É uma função sem reversa.
O nada acontecendo.

O não agir.
O ninguém a falar.
Nada acontece.

Leandro Borges

Diferente



O meu rio chora.
Aonde nada acontece
tudo parece turvo.
Sem sentido.

Apagaram a luz dos teus olhos.
Diferente...

Leandro Borges

A morte


É a morte batendo na porta:

- O Odete, deixa a menina entra porra!

Leandro Borges

7 de ago. de 2007

Go and go


Free like a beast.
Free like a fire.
Live in peace.
No more desire.

I'm Looking for my soul.
Everything dance so slow.

I'm eating your brain again.
A feeling inside the rain.

Clouds in my face.
Your heart in space.

I don't want you anymore.
I walk alone, shine and pour.

Leandro Borges

Tu solamente tu


Es muy agradable mirarte.
Pesadilla es acostar en tu corazón.

(É mui agradável te olhar.
Pesadelo é deitar no teu coração.)

Leandro Borges

6 de ago. de 2007

sonha dor


Auspicioso beijo doloso.
Dou-te o gozo e a perdição.
Amar-te ao chão.
Ser a tua bebida.
Colher toda loucura
que houver nesta vida.

Tragar-te como um doce veneno
deixar todo sereno.
Invadir o cais do purgatório.
Deixar os anjos enclausurados no velório.

Simples simplório.
Tanto pranto.
Fulgor dor.

Simbila.
Fareja.
Sublima.

Era uma pedrinha no caminho.
Se tornou um pedregulho
e após transmutou para uma muralha.

Casas amarelas na beira da orla
escorre a água dentro de tanto chão seco.

Cotovelo.
Cores velas.

Abre a panela da felicidade e larga pimenta.
Um pingo de dor no meio do sabor.

É preciso ter força sempre.
É apenas mais uma onda poluída a passar por nós.

Eu como aquilo que não conheço.
Te esqueço
e me esqueço.

Agora desliga a luz
e apaga a porta.

A arte se morre ou se vende.
arte vendida, arte que morreu.

Não se vive de arte
ou se torna produto.

Absurdo.
Dor.
Desesperança.

Morte
Criança.

Um doce amargo de viver entre espinhos.
Uma canção roubada de um requim.

Cacos de vidros pisados.
Sangue escorre como rio.
É um imenso vazio que toma o peito.

Era uma casa não muito engraçada.
Não tinha comida.
Não tinha água.

Calmaria.
Explosão.

Falta de amor.
Espinhos.
Coração sangrando.

Tenho muralhas em volta de mim
criadas pelo desamor.

Mais um dia sem sol.
Mais uma seta cravejada.
O peito pulsa.
Almeja novo amor.
Sonhador.

Sonha.
Sonha,
dor.

Leandro Borges

3 de ago. de 2007

Fora lula!





Temos o direito de ter um país com
ÉTICA, MORAL E CIVILIZADO

CHEGA DE INÉRCIA,
CHEGA DE CORRUPÇÃO,
CHEGA DE OMISSÃO!

SÁBADO 04/08/2007 14H00

MOBILIZAÇÃO NACIONAL:
A SOCIEDADE BRASILEIRA EXIGE UM BASTA!

FORA LULA!
O BRASIL ACORDOU!

Porto Alegre - Aeroporto Salgado Filho

ROUPAS NEGRAS
CARAS PINTADAS
NARIZ DE PALHAÇO
GARGANTA PARA VAIA

ou gritamos basta e exigimos a moralidade na nação,
ou aceitamos de abraços cruzados mais uma indigesta e absurda pizza!

Verás que um filho teu
NÃO FOGE À LUTA




Cansei de falar, vou agir!
Eu vou!
o/

1 de ago. de 2007

World


Litle blue ball.
Trees and bees.

One look.
One like.

Everything die.
Sometimes we cry.


No fan.
No fun.

Almost good.
I'm looking for you.

Always in my dreams I see your face.
In the sky, in the space.

One drop of rain.
No gain.
Yes pain.

Blood in my mind.
I see the picture one more time.
I dont have time for a dime.

Samba dancers are flying with me.
I see.
Now look, come with us.
In my life.
I make a plus.

Nothing is real.
Now you can feel.

Leandro Borges
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Poesya, não burguesia! by Leandro Bastos Carneiro Borges is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
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