27 de jun. de 2014
2 de jun. de 2014
Velho nojento
Labels:
experimental,
rascunho
Amargura da amargura...
fel, farpas e grilhões
mágoa, lodo, praguejar e amaldiçoar
fala incisiva
lida grossa
voam sapos e mais sapos
gole a gole
casca dura, barra, pedra e pedreira
engole cada pequeno veneno
morte lenta
envenenado vai sem perceber
esbraveja, late, cospe espinhos...
cospe fogo
espera o teu retorno, porque o espelho não perdoa
Leandro Borges
asco-escarro-nojo
Labels:
experimental
oco
sinto pouco
ouço torto
falo rouco
cansado, morto
mira a dor dos olhos meussinto pouco
ouço torto
falo rouco
cansado, morto
diz que não são mais teus
que são de Deus
que os olhos meus
não há mais estrelas
não há mais sabor
não há mais calor
não há mais cor
não há mais certezas
deita flor
deita tristeza
chora teu canto
canta a tua dor
deixa teu vazo em resto
arrasta tua mágoa
cala a tua fala
transborda de lágrimas
descansa teu peito
foge dos espinhos
recolhe as rosas amassadas
cobre tua face
guarda os cacos
zela o teu coração
esquece as poeiras da memória
abole os gritos da história
triste nasce a dor
feia, escarro a face
nojo do teu leito
asco da tua cara
menina feia
não serve pra amar
asco da tua cara
menina feia
não serve pra amar
Leandro Borges
Assinar:
Postagens (Atom)
Poesya, não burguesia! by Leandro Bastos Carneiro Borges is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
Based on a work at poesyas.blogspot.com.
Permissions beyond the scope of this license may be available at http://poesyas.blogspot.com/.