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23 de abr. de 2009

Sozinho, Bar cheio

Na mesa fria
vazia
não encontro o amor.

Tenho a vontade de conhecer-te
errada
de tantas erradas estou farto.

Errado, errante sigo em curvas
tortuosas e labirinticas.
Não vejo retas as paredes desse bar,
todas me parecem envergar.
Se contraem e expandem freneticamente.
Bebo um mar de cerveja, pouso em uma ilha
e não encontro mais ninguém.

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