3 de nov. de 2010
Em outros mundos
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Falsos passos perdidos no espaço.
Andando no fio da navalha.
Entre a ferida e a rosa.
Entre a dor e a alegria.
Com tantas vidas e um coração acelerado.
Os olhos brilham.
As vitrines brilham.
As idéias brilham.
: Tudo brilha aos "olhos" de Deus!
No meio da avenida, não sei se vejo o pôr-do-sol ou a garoa.
Meu coração pertence as milhares de cores.
Graças a essa visão tenho a paixão pelo mundo.
As sombras tem muitos tentáculos perseguidores.
Vento forte em corte que vem do norte e do sul.
Nas multi-faces de um mundo, me reparte em mil faces.
Buscando frestas e um pouco de ar.
Onde os paradoxos entram em profusão profunda.
Onde pecados são apenas epifanias infames.
Onde orquídeas poderiam salvar o mundo.
Ao horizonte claramente se pode ver flâmulas vermelhas rasgadas.
Rastejando por entre feridos.
Onde muitas paixões florescem.
O orgulho pela terra, pela luta.
Se um parque pode acolher mais de mil rosas
é onde quero repousar a minha alma;
deixar o espírito livre e a mente aberta.
Um quadro onde as vestes são mosaicos e rostos de ninfetas.
Outro de traços oblíquos e movimentos sinuosos
São chaves que voam tão alto...
As portas são tantas, tantas bifurcações e tantos abismos escondidos...
Onde os mares são sete vezes sete mares, há tantos portos onde parar...
Sem a crença do passado.
Sem a verdade, sem o combustível e sem a dignidade.
Sem honradez, sem justiça e sem valores.
Se as águas vivas param de brotar na nossa irmandade,
procurarei em outros mundos.
Leandro Borges
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