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20 de mar. de 2010

Este tempo


Todos os pontos conectados.
Deixando de lado todo o difuso sentimento.
Faço cores.
Deixo flores.
Teço.
Peço.
E ando.
Como é brando o relógio do tempo.
Sorri.
Outra vez sorri.
Põe um pingo e fogo.
Faz um pouco de si.
Deixa um leve traço de cereja.
Corro com os pensamentos.
Tempo como se fosse lento me escorre.
Pode e o que não pode ser dito?

Parei com as drogas, agora só olho pra belas de coração.

12 de mar. de 2010

Um palhaço? Um brinquedo? Ou um pênis?

O teu olho tem mel, mas por que?
O que eu sou pra ti?

Um palhaço?
Um brinquedo?
Ou um pênis?

Tem a notícia de mim por terceiros...
Mesmo eu querendo te ignorar o destino nos coloca lado-a-lado.
Mas por quê?

Coca cola não é o suficiente para matar a tristeza do teu ignorar.
Eu queria ter a tua varinha de condão.
Deixar teus caninos livres.

Meu sangue ainda escorre nesse solo.
Tão perto de cometer uma loucura que nunca seria valorizada por ti.
O teu medo matou aquele bonito elo que tinha entre nós.

Tuas curvas são bonitas, não posso negar.
Mas os teus olhos foram o que encantaram primeiramente.
Não os olhos em si, mas sim o recheio da tua alma.

Eu pude beber neles
e ver neles.
E vi por eles.

Agora uma falsidade é que tu me oferece... talvez seja o que sempre estava em cartaz e eu não tinha percebido.

Bem mas ninguém me tira da cabeça a nossa ida ao templo budista... e não é qualquer garota idiota que me levaria em um lugar desses, ainda mais virados de uma madrugada regada a cerveja.


Leandro Borges
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