Seguidores

24 de mar. de 2008

O início de outros tempos


Todas as flores foram colhidas, e agora, adormecidas em mim podem voar.
Cruzei por diversas vezes vários rios, e agora do outro lado posso ver.
São tantas latas e enlatados que encontrei, tantos rótulos velhos e gastos.
Não poderia descrever mais o mundo como via, com todos os olhos abertos,
o mundo agora para mim certamente é outro, mesmo sendo o mesmo de sempre.

Nenhuma borboleta a voar pelos arredores, ao redor da convergência que insiste em nos rodear, não será mais a mesma.
Nenhuma sequência de mesma nota tocada por diversos instrumentos agora passará desapercebido.
Toda a natureza que clama por libertação que ando à escutar, e por mais que muitos durmam, ela segue à gritar.

Não por acaso que de todo o turbilhão que fui lançado não me sobrou algumas sequelas, e com elas,
eu sigo o meu caminho, agora cada vez mais munido de instintos que me revelam as verdades da vida.
A responsabilidade de guardar tal conhecimento não é pouco tamanho, as vezes ainda estranho o pesar dessa mochila.

Por um portal passar e o outro lado do mundo a mim desvendar, foi algo muito revelador, por não me prender aos padrões,
entendi que não foram alucinações e sim uma expansão de consciência, que agora tomo tento e precaução contra o inimigo.
Não por falta de coragem, mas sim, sei que está viagem é apenas para revelar o oculto do nosso mundo aparentemente real.

Falta luz naquele lugar, falta amor e paz.
Não vi nem um esboço de afeição.
É um mundo cão, feito de raiva e podridão.

Aprisionando todos os elementais, seguem as sombras a batalha final contra a luz.
Feito mares de espectros, vultos, vampiros e sombras sequestram todos espíritos da natureza.
E agora a beleza de toda a terra está ameaça, e sim pelo homem essa brecha aberta, esse portal, para as trevas entrar.
E por um breve e curto período de tempo aqui na terra com seu ódio e morte reinar.

Lança a destra de Deus sobre esses seres menores, e então o clarão se fará
e o reino de luz na terra tornará a florescer com os espíritos da terra libertados
assim seguirá o que restou da humanidade regogizados pela bênção do poderoso Deus.

Leandro Borges

6 de mar. de 2008


Saem labaredas do meu coração...
_..São lágrimas, paixão...
... ... Deixo que o meu peito exploda contra o teu ... ._.
__. _._ _._.. Nem em pesamento eles podem nos ferir, deita no meu peito e sonha.

Leandro Borges
Creative Commons License
Poesya, não burguesia! by Leandro Bastos Carneiro Borges is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
Based on a work at poesyas.blogspot.com.
Permissions beyond the scope of this license may be available at http://poesyas.blogspot.com/.