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29 de abr. de 2009

Lembrança branca


Não fala de amor assim,
pois de amor assim não pode ser...
Deixa de ser o que não se é.
O que não se sente.

Me deixe sozinho.

Uma vida deixada em vão.
Suspende o traço em cima da tela.
Diz que não vive, diz que não sonha...

Tocou outro dia um samba bonito, tão bonito...
Aí eu lembrei de você.
Lembrei do teu rebolado ou não.
Lembrei da minha sorte.
Da nossa insanidade de fantasia.
Da nossa mocidade.
Intensidade.
Vontade.
Amizade.
Cumplicidade.
Do nosso tesão.
Do teu blusão...
Daquele verão...
Ah que verão foi aquele!

Leandro Borges

Um comentário:

Anônimo disse...

muito bom. belo poema mesmo.

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