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4 de ago. de 2009

Pântano de Cadáveres


Que estourem todos os furúnculos!
Que venha a tona toda a podridão!
Apareçam todos os ratos, saiam dos esconderijos.
Mostre o lixo, o pus, a carne podre e todos tecidos necrosados.

Que toda putrefação apareça ao sol do meio dia.
Decomposição de toda a matéria emerja!

Mostre a sua cara.
Cai a máscara!

Há merda no teu falar!
Há lixo no tua cama!
Há lodo no teu coração!
Há corrupção na tua ação!

No teu olhar eu vejo o gérmen da desgraça!
A não transparência da tua vida
é a chave mestra da desgraça.
E não por muito tempo mais irá esconder
esse teu pântano de cadáveres.

Leandro Borges

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