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4 de dez. de 2007

Desejo mel


Ao rejeitar o coração e dar voz a razão
deixa sentimento e sem ele dorme ao relento.
Por medo, deixa que o desejo vença o amor.
Alimenta as feras e dorme com o inimigo.
Padece pelo próprio fel.
Morre em seu envenenado mel.

Leandro Borges

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