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16 de out. de 2007

Samba revolução


Não deixarei tomarem o meu melhor.
Lutarei contra todos esses dragões.
Pesadelos ancestrais, virais e mortais.
Estufo o peito, venço o medo e confio.

Resistir sem temer as flores do mal.
Acreditar na canção, pelos que partiram.
Ainda vejo o rabo de foguete pairando sobre nós.

Deixa o samba tocar na memória.
Eis que a história não é escondida.
Um prisma novo a revela: compartilhada.

A chama viva é de batalhas, é de conquistas.
Desmoronaram cadáveres aos nossos pés.

De tanto matarem jovens com ideias no meu país.
Mataram a liberdade de tê-los, a sanidade de tê-los,
a consciência de tê-los a alegria de tê-los: ideologia é morta.

Mortos por algo que não vale a vida.
É preferível não ter, burros são os que tem.
Idiotas foram essas pessoas que morreram.
Mortos por ela...

E o que ficou? Imbecis mortos por uma causa idiota?

{Não! Vivamos a aprender a voar!}

[Vivamos sem mudar, sem melhorar, sem sonhar!]

(Nada disso vale a pena.)

Leandro Borges - 15/10/2007

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