15 de out. de 2007
Milongar desnudo
Traz um frasco novo
que agora o meu povo
tem uma nova chance de sonhar.
Deixa a milonga tocar no coração.
Deixa a canção suavize a vida.
Agora que a ferida se findou.
Deixo o querido pago e meu vou.
Trago guardado aquele retrato
que capturou o frescor da ocasião.
Canta cotovia - canta! - me encanta com teu brilho.
Me deixa cheio de luz, me conduz pelas nuvens.
Mela o meu corpo, brinda a vida e me mostra o teu céu.
Produz o néctar da vida na tua saliva.
Brota das pedras, abisma a minha a ingenuidade.
Se serve a vontade, colhe a flor e mostra o amor.
Jorra as luzes em jarras de cristal.
Molha a luz, transborda em cor e muda.
Desnuda a face e invade a realidade.
Deixa as entrelinhas banharem o coração.
Arrepia todo o corpo com arrebatamento.
Invade a alma, instala todo o amor.
Da cor, toma a vida no espetáculo do renascer.
Leandro Borges - 15/10/2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Poesya, não burguesia! by Leandro Bastos Carneiro Borges is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
Based on a work at poesyas.blogspot.com.
Permissions beyond the scope of this license may be available at http://poesyas.blogspot.com/.
Nenhum comentário:
Postar um comentário