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14 de jun. de 2007

Pendengas Incineradas


As portas se abriram
eis que me vejo face a face.
Sinto a liberdade dos caminhos
novos a navegar e desbravar.

Deixarei todas as pendengas
para trás incineradas.
Sou o leão vislumbrando
o horizonte aonde vejo
o pampa: meu chão.

Sei que posso ir sempre mais.
O limite não há para mim.
Tudo está em seu devido lugar.
As trombetas soam e vejo
a luz em frente aos meus pés a guiar.

Vou como pássaro liberto e sigo
as ondas do ar que simbila lentamente.
Minha morada é esta e estamos bem.

Solteiro, porém nunca sozinho.
Assim vou em minha jornada de paz e amor.
Sei que nada sou sem ti.
Sou a criação e ei de honra-lo.

Leandro Borges

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