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13 de jun. de 2007

Nem ele(a) entende


Eu quero deixar pra fora todo esse ciumes e sentimento ruim por ter sido feito em fogo.
Estou em brasas na cabeça e me deixa mal e triste.
Eu só quero que se acabe esse negocio de um negar de ciumes...
Uma confusão causada por essa negação, entras tu em contradição.

Sim gostas de mim e sente ciumes, só no não pensar nisso te livra da dor.
Se for nesses moldes ao menos não quero ser enganado.
Essa omissão e as palavras que estão nas entrelinhas.
Como se fossemos mutuamente enganados; enganando e sofrendo.
Gerando atritos e fogo.

Me deixe tranquilo meu bem.
Não tenhas medo, quem tem?
Não olhe para o escuro sem me olhar.
Estou entre paredes a chorar e clamar.

Meu encoberto punhal de sangue.
Uma janela fechada e muita luz que tange.
Carros e chuvas caem, são dias cinza.
Tiro todos as espinhas cravejadas: pinça.

Uma dor
Uma cor.
É roxa.
Espancado.
É esfaqueado.
Rixa.

Pixa, lixa, lixo, coxo.
Farpas de emoção: dilacerada.
Uma falta de alma, desencantada.

Crio vermes, crio larvas; são doenças.
São venenos, um mito, falsas crenças.
Menino feio, não serve pra amar.
Para de cantar, tu voz fere: parar.

Enterromper, terminar e finalizar.
Vou não decolar.
Vou traçar a vida pequena.
Um luto de tantos dias
e dias, veias em cena.

É muito serio, eu quero chorar. Sabe porque quando se encontra alguém não é ela que me quer... eu queria não amar ? ou não ter ciumes ? ou viver sem ninguém ?
porque não há solução feliz ? infelicidade, um fado!
Uma farda pesada para vestir. Uma falsa fada...

A dor é um salto no abismo em câmera lenta... destroi cada milímetro do corpo.
Duram anos...
Eu posso sorrir e te fazer rir e estar hiper atormentado com que passou, com que me fala, com que penso pra nós num futuro breve. Com um gesto feio e uma fala omitida, escondida: titubeia.

Parem de me culpar, parem de nos açoitar.
Não entendem a nossa relação.
Mundo velho pra entender.
Nem ela entende.
Nem eu também entendo.

Leandro Borges

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