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19 de jul. de 2007

Incinerado!

A vida apenas vivida.
Dor e males de minh'alma.
Caio nos abismos de meu ser.
Desfalecido e totalmente ignorado.
Dores e valores; tidos e perdidos.
Minhas faces todas arrependidas.
A morte e sua face me consolaram.
E com a morte fui ao leito sonolento.
A culpa caleja meu ser por completo.
Açoite minha aura de pouca luz!
Meu coração já está em bugalhos
e tenho as suas migalhas desfaceladas
e em quase pó, oco.
Triste é o andar só por rumos perdidos.
O sangue jorra de meu peito descompassado.
Os flashbacks me trazem uma prisão absurda.
Enclausurado em um local húmido e hostil.
Meus medos torturam todos os meus sonhos perdidos.
A minha casa está em chamas e tudo que eu tenho está INCINERADO!

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