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4 de mai. de 2007

Tive um prurido ao te ver


Tive um prurido ao te ver.
Algo forte e sem rédeas.
Uma força magnética que me move
mais perto de ti: mais quente.

De repente não estou mais só.
Um raio de sol dentre as árvores.
Na copa tudo paira e ressoa.
Uma melodia de um corro de anjos.

Somos todos anjos.
Nos meus sonhos eu võo.
Te vejo.
Desejo.
Ar sem fim: um manto vermelho.

Somos deuses: todos os deuses.
Quero as luzes, as trombetas e os rufares.
Entoaremos cânticos selvagens.
Somos algozes, ferozes e relutantes.
Criamos infantes e sigamos valentes.

Uma vida por mais lutada de ser vivida.
Forjada em sangue, dor e ferida.
Um sonho alcançado em corpo de baile.
Passado por duro crivo, tu, ser vivo: Ilê.

Leandro Borges

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