Seguidores

10 de mai. de 2007

Não - fluoxetina, litium, clozapina


Liberto, liberto e liberto!
Liberdade de estar desperto.
Um andar por um rumo certo.
Alegria por poder voar e cantar.
Sentimento do universo ser seu lar.
Navegar por mil mares.
Fazer tudo que peço.
Conhecer desejos e altares.
Voltar num infinito regresso.
Cavalgar com Thor: trovões.
Nadar lado a lado com Poseidon.
Esperar mil horas com Estragon.
Desbravar os palmares: emoções.
Brincando nas copas das altas árvores.
Pulando em cada, no ultimo raio de sol.
Fazendo poses na aquarela em caracol.
Alegre, encantando o agitador mares.
Alforria da nojenta fluoxetina.
Livre do asco do repugnante litium.
Sem os grilhões infernais da clozapina.

Leandro Borges

2 comentários:

Anônimo disse...

Leandro, tu me impressiona com cada poema que eu leio, impressionante a criatividade, espero que eu tenha ajudado de alguma forma, porque me parece uma conversa sabe?
lindo , lindo e lindo!!!
belissimo o poema!
beijos

Karen Loss disse...

tu sabe que eu adoro o que tu escreve, né? saudade :*

Creative Commons License
Poesya, não burguesia! by Leandro Bastos Carneiro Borges is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
Based on a work at poesyas.blogspot.com.
Permissions beyond the scope of this license may be available at http://poesyas.blogspot.com/.