Seguidores

4 de mai. de 2007

Uma estranha


Derepente,
o para sempre:
não exite.
Apenas há a tolice,
a imaginação
e a ilusão.
Não há esse amor...
Há apenas: dor!

Essa nojeira que sai das tuas entranhas
com cheiro podre de perfume doce.
A pele branca em carniça-mousse.
É ela que me arranha.
É ela que me ganha.
Ela: uma estranha.

Leandro Borges


"Aos dois amantes
De Abido e Sesto
Ardor funesto
Deu negro fim.

Foram-lhe algozes
Os seus extremos;
Mortais, amemos,
Mas não assim. " (Bocage - Á Morte de Leandro e Hero)

Nenhum comentário:

Creative Commons License
Poesya, não burguesia! by Leandro Bastos Carneiro Borges is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
Based on a work at poesyas.blogspot.com.
Permissions beyond the scope of this license may be available at http://poesyas.blogspot.com/.