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4 de mai. de 2007

Eu me trai


Eu me trai, agora eu sei.
Pela minha crença me golpeei.
Agora sei e nada adianta, não vais voltar.
Engraçado, passam anos e não conheci ninguém perto...
perto de ter alguém com mais amor que tevês por mim.

Vezes e vezes me iludi, brinquei com a morte.
Profundo abismo, uma imensa falta de juízo.
De mui jovem por movimentos retrógrado.
Sois jovem e ela completa pra mim.

Te julgo, te jogo; me engano e inflamo.
Não dei valor, não estava preparado para o prado.
Era de ti a estância e recém eu saído da infância.
Bom, gostaria de ti ver mais velha, em outro tempo.
Esse é alento que eu carrego na minha bagagem
este antigo fardo surrado e o velho vento.

Leandro Borges

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