e se eu te visse na lanchera
que bom que era
ou um pesadelo
sentaria ao meu lado e conversaria
ou então traria um defunto ao teu lado
tiramos mutuamente a inocência
quando partiste
outra camada me foi tirada
conheci em carne viva a maldade do mundo
e nada, nunca mais, meu mundo nunca mais foi igual
Uma prisão do coração ainda lembra de ti
depois de tantos anos; engraçado que pra ti
alguns meses depois já seriam muitos e muitos carnavais...
A flor da pele
ultrasenssível
perdido, desorientado
Sem esperança nem razão
Talvez reviver ainda essas dores seja um trauma mesmo.
Leandro Borges
Um comentário:
este poema é muito legal. é uma mini-história com laços poéticos.
Postar um comentário