8 de jul. de 2008
A Porta
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Por um vento dissonante, se perde nesse instante a razão.
Torna a olhar ao fundo de si um templo esquecido.
Volta ao centro da vida, se olha no espelho.
Cultiva na alma uma palavra perdida.
Cura a ferida de anos a fio.
O peito aberto, escorre a vida.
Vou trabalhar em madeira, deixarei nela minha marca.
Vou criar um porta larga, de grandes detalhes.
Abrirei a porta para todo o amor entrar
Para toda a felicidade reinar.
Abrirei a porta para todos os feridos,
Darei um prato de comida.
Trarei a paz para quem entrar.
Veremos então juntos o pôr do sol
E então dormiremos em paz.
Leandro Borges
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