23 de jun. de 2009
Meu pesadelo Teu
Labels:
eu,
experimental,
rascunho
Quem é essa que era o sonho.
Agora pesadelo.
Essa que é e não é ela de verdade.
É ela dentro de mim, essa é muito má
me maltrata, desdenha, tem nojo ainda.
Ela aqui fora, agora, ignora; ou melhor,
dá uma pseudo-atenção,
não sobrou nem o imenso
nojo que ela tinha por mim.
Ela dentro de mim é recriada,
não basta a condenação que tive
na vivência do sofrer no plano físico,
agora sofro por ti dentro de mim
a cada pesadelo que tenho com a tua figura.
É engraçado, quando creio que consegui te tirar dentro de mim
(virar a página) tu surges bela e com asco na face ao me ver,
nesse profundo e doloroso pesadelo.
Alguém por favor me ensina a me livrar,
a controlar esses malditos pesadelos,
que só são pesadelos (outrora sonhos bons)
porque te vejo, e nos teus olhos
transpira o asco de aturar a minha presença.
Quantas vezes, eu idiota, te mandei fora da minha casa?
Por dentro meu coração não querendo, bravo contra o meu orgulho.
Esse sim; ferido te mandou muitas vezes embora, por mandar.
Agora a ironia do destino me revela,
que não consigo te mandar embora da minha cabeça.
Por dentro o meu coração quer paz,
o meu orgulho eu já sei controlar a maior parte das vezes,
agora os meus sonhos, eu tenho menos (ou melhor) nenhuma autoridade.
Comparado a minha casa, essa sim ainda me sobra um quase resto de poder.
É eu sei, eu acho lindo esse quadro patético,
o meu amar se tornou em trauma e dor.
Leandro Borges
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Poesya, não burguesia! by Leandro Bastos Carneiro Borges is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
Based on a work at poesyas.blogspot.com.
Permissions beyond the scope of this license may be available at http://poesyas.blogspot.com/.
Nenhum comentário:
Postar um comentário