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21 de mai. de 2010

q coisa essa vida
uma certa noite
se entra num bar
sem se esperar nada
e sem nada querer
exceto uma ceva
e quando se ve
se depara com aquilo q é algo de tão sublime
um simples e nitido olhar
e nada já mais é a mesma coisa
nem o mesmo bar de tantas cevas
parece q tudo toma outra forma e significado
e no mesmo instante nasce uma contemplação e um misterio
e é como um mel, q se bebe e se bebe e se bebe muito
e ninguem te dira de quanto desse mel pode beber
e de mergulha nesse mel
e é tão doce q o puro doce invade
e me deixa em primeiro instante sereno
mas é como a lua
a cada fase, me mostra um outro lado, personalidade
e daquela primeira q conheci, volto a lembrar
e do mesmo bar
aquele mesmo que só estava procurando uma ceva
mas o q se pode fazer quando o fogo de uma paixão nasce?
simplesmente apaga-lo e nada?
eu de fogo, quero q de fogo me queime, e que as labaredas crescam o maximo q puderem
quero o mel
o fogo
a lua
a primavera...
a ceva...
mas se de um turbilhão passar, ela eu machucar, e ela me olhar com outro olhar
q eu posso fazer?
é eu sei
eu tenho
mas nem sei quando
não queria q fosse por agora
pq então ela me largaria talvez
isso tb me ajuda a pirar
a endoidecer!
uma paixão vale pela insanidade e dor?

Leandro Borges - 03/12/09

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