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1 de dez. de 2009

O escrever/caminhar da vida


Temos a caneta da nossas vidas nas mãos. Temos a linda e sabia missão de saber usa-la, ter a consciência e dimensão que cada escrever, marca nossos passos, escreve com os pés/caneta no grande livro da vida. A beleza é importante e necessária, ter consciência dela, para vermos como é sublime viver, no mais simples de ser: viver!
O olhar puro, a alegria entre amigos, um abraço longo verdadeiro, o amor materno e paterno, o primeiro raio de sol do dia, o cantar dos pássaros, o cheiro da natureza, o gosto das frutas, o toque leve do ninar, um carinho, um estalinho, um zelar, a melodia de todos os tempos que toca eternamente, e os artístas/canais, colocam em evidência nesse plano a luz do outro lado.
O beijo sem máscaras, a risada mais sincera, um jogo entre amigos, almoço em familia, sorriso de crinça, sorriso dos avós, a companhia da eterna namorada, o embalo no balanço, as canções e histórias dos pais, a sabedoria da espera, a magia do encontro, o sabor da familia compartilhando, os sonhos infantis, as descobertas da quase-não-mais-infância, o conhecimento da adolescência, a busca do jovem, o valor da maioridade, a sabedoria dos anos, as cores do arco-íris, o brilho do brilho: a seiva, o sangue, o vento, a terra, o fogo, as matas, as águas, a maresia, o crepusculo, o poente, a lua plena das suas faces, o ponto onde todas as coisas se interligam que é manifestada na célula/atomo/energia/awen de tudo.
A sabedoria de não deixar que o caminhar vá para estradas que levam a cegueira emocional, também a cegueira de não saber que se é uma aldeia global, não saber que a vida tem mil cores.
O sabio caminho de deixar a caneta/pés andar por caminhos proseguintes, que levam sempre a frente, a cima, sem cair em redemoinhos, sem cair em abismos, sem andar no mesmo ponto, sem andar em volta do próprio rabo/umbigo, sem cair no espelho e apaixonar-se cegamente e parar no caminho.
Sapiência de ter a consciência das sua ações/reações/escrita, saber escutar o sentimento alheio, ser humilde, simples, receber, respeitar os mais sabios, ter benevolencia com os demais, deixar vir a sua criança interior falar, ter ela em paz e aliada. Não cair nas vicietudes de atitudes, seja de ação, locomoção, revelação, consumo. Aprender com a intuição, deixar ela beija-la com a sua voz.

Leandro Borges

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