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3 de dez. de 2008

Uma criança pura


Vira página e mostra a palavra desnuda.
Tira o encobrimento dessa maquete, da cidade.
Me voam as paginas até mim, volto ao ponto inicial.
Para um pássaro aos pés, olho para ele profundamente.
Fico pensando dias e dias e mais dias.
Que deixa o corpo solto, continuo a mirar.
Deus me guie, deixe o seu ar me levar, e tão somente ele.
Proteja de toda a chuva do inimigo, lobo a espreita.
Quero um canto seco, quero compartilhar a paz, o amor.
A consciência limpa, a confiança não abalada.
Ficar sem mais sinais em um canto, em paz.
Fechar os olhos e só ver a luz do alto.
Escutar a voz de Deus e dormir como uma criança pura.

Leandro Borges

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