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8 de out. de 2008

Neo-torre de babel


Um império ruindo e rugindo.
As torres vão caindo, uma a uma.
Caem os peões, caem os bispos,
cairá a cavalaria e a rainha-liberdade?
Um xeque-mate contra o velho Sam?
Não cabe em um mundo, mundial.
Um país irmão mais velho, imperial?
A cada esquina há uma bandeira norte americana,
um cadáver e um terrorista?
O sonho acabou, a guerra afogou em mar de sangue,
a paz, o amor, a esperança e o sonho.
Morre a cada dia uma estrela,
no fim só sobrará, pólvora,
horror, estupidez, ignorância
e um farrapo de bandeira sem céu...
É como um grande musical,
de uma trágica e dolorosa morte,
ao som de rajadas, bombas, tiros,
explosões, gritos, berros e sofrimento.
Ao bom e velho estilo do velho Sam
abafando o som dos protestos, das passeatas,
dos movimentos, das palestras e dos despertares.
Uma minoria que ainda faz pensar.
Uma caçãocastelodecontodefadas a ruir,
uma neotorre de babel de silício, petróleo e artificialidade.
Uma fragilidade sem igual, sem tamanho.
As traçasvírusdecomputador do teu próprio fel
te atacam impiedosamente, sem cessar.
Um país agonizando na própria lama contaminada nuclear.
Chafurda no próprio vômito da empáfia, feito em egoísmo,
individualismo, megalomaníaco e grave depressão.

Leandro Borges

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