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1 de mar. de 2016

Ao meditar no sertão: velho chico estrangulado

Ao meditar no sertão, ser tão aqui tão agora; como a flor do cerrado. Aurora Burití, de mil caminhos solares. Sertão. Cheio de explosões de cores. Peles Douradas. Ao Sol, A Fogueira. A moda de viola embala os sonhos. Há Janelas Abertas da Mente, Transcende Tempo & Espaço. Ritual Quântico Xamânico Orixá Indigna Ancestral: Força da Mata Veredas de Iluminação, onde cirandas compõe nossas missões. Aonde há mãos dadas, há esperança. Explodem, mais que Explodem cores. Miscigenação bonita. Sou o aboio e o boi. Sou Miração. Sou Sertão, Visão, Visagem. O interior do interior de mim mesmo. Há um rio Vivo no sonho, o velho Chico. Acordo e o velho me parece a desaparecer. Como um vulto de uma lembrança, de um quase alguém, que nem sabemos quem é mais. Um rio, que aprendeu a ser riacho, e vai virar é pó. Pelo ouro roubado, pelo assaltar da benzedeira. Velho Chico, de idade estaria ainda mais viril, mas aqui é brasil-brazil, e cabral ainda manda. Ou seria agora o Tio Sam? a Coroa Inglesa? Os Iluminatis? Terra de extração, ainda escrava ainda vã. Antes de 1500 havia guerra, mas era mais digno. O Cerrado era cerrado, Caatinga, caatinga, Mata Atlântica, Mata Atlântica, Amazônica, Floresta amazônica, Pantanal, Pantanal, Pampa, Liso, Campo, Sertão: Aos Sertões. Canto, recanto, encanto da terra de mil corações, mil cores. Cirandeiro das boas ondas, Candeeiro de Santa Luzia, entre paz, amor, força, união, fé e canto. A pedra do teu anel, brilha com o Sol Central. Renasço a cada flor, a cada super nova. Alquimista da Magia natural, somos Cavalo e Cavaleiro. Herdeiros. Teia e Aranha. Flor e Beija-Flor. Somos a Vela e a Chama. Entre os Arcanos Maiores, cartas entre Personagens. Um Rio Grande de toda uma vida, velho chico já foi Grande. Hoje é estrangulado pelos meninos d'ouro, pelos Jagunços do Capital. Ser tão sereno! Paranauê? Cuidado, mas não ando só, e quando caio, caio bem. Sou capoeira, sou caboclo, sou grito-alforria. Na República do elaiá. o grito do planeta fome, grita mais e mais alto. No Sertão Atual, Na Babilônia dos Bananas: Sertão devastado é tudo aquilo que vemos, é o que sobrou do "progresso".

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