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25 de set. de 2013

No coletivo que diluem muitas poesias do arquetipo geral

É no caminho esse vou com a certeza da fecha certeira.
Contemplando em cima da faca, os dois gumes.
Onde o arco-íris escorre cores e gris.

Tão delicadas e pinças.
Com os pés nas nuvens e as mãos na terra.
Um sorriso que a todo momento vai aos flancos.
Um castelo vai derretendo ao sol do meio dia.

Nas areias movediças de um destino tragico e fatal.
O quão perigoso é uma paixão avassaladora e sem freios?

São vermelhos respingados.
São azuis fora do céu.
São amarelos relâmpagos de ideias.
São verdes fora das árvores.
São roxos nas vistas de outro espelho.
São laranjas escorrendo em rio.
São brancos das gaivotas mortas.

Uma arrevoada, mas passa, e ele chora.
Ele canta, ela não escuta.
Ele dança com ela, mas ela não com ele.
De onde vem essa força?
De onde vem esse amor?
Eis que um dia a ventania sessa...

Ela, fecha os olhos.

Leandro Borges

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