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4 de jun. de 2010

Perdido numa casa de pudins


Dentro de um mundo estranho
Uma vida estranha
Uma forma de ver modificada
São ruas
São falas
São lugares
predios
pessoas
andares
Como uma vida muda tanto em tão pouco tempo?
Me sobra pouco tempo pros meus próprios pensamentos...
O relógio nos deixa lento... e pouco dele sobra.

Aprender a não esbarrar em uma cozinha.
A não tentar saber da vida alheia, de onde vem e pra onde vai.
Aprender que nem todos tem a educação que se tem
que o mundo é bem maior, maior que os maiores universos vivido.
Dizer apenas o necessário...
É triste ver outrém cair e não poder ajudar, apenas sendo a ponte, e não os pés de quem não quer passar.

São os atalhos que procuram.
São de pouco esforço, vida mediocre.
Acreditam em evolução sem pensar, sem suar, sem gastar de energia, sem sentir, sem a exautiva repetição.
Eu não posso ver tanta falta de inteligência
e me cansa essa falta de trabalho do brasileiro.
Falta de saber onde se está e para onde se vai.
Eu vai vi muitas atrizes e atores dormindo.
E é um sono que custa caro... muito caro.

A cultura do menor esforço me cança.
de deixar para os últimos dias.
de transferir a responsabilidade.
de projetar os próprios erros.

São cegos que dançam com a manada... nada sabem, nada vêem.
Olham suas migalhas e acreditam estar trabalhando.
Levantam suas bundas gordas para abrir a geladeira
mas não o fazem para desgrudar do pudim.

É triste, trabalhar onde não se trabalha.

Leandro Borges

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