22 de jun. de 2010
Ao plantar o sumiço...
Foste covarde ao sumir totalmente e agora queres o que?
Amizade?
Nem ao meu pior inimigo eu faria essa cretinisse!
Sumir por dez anos.
Me deixar apodrecendo mágoa dentro de mim sem ter com quem compartir.
Não foi somente você que foi embora naquela tarde, mas sim a minha capacidade sonhar com um amor tranquilo.
Deixaste um vazio, um sumiço, uma dor, uma raiva, um pesar, uma pagina semi-virada e um trauma.
Agora minha filha pode dormir sossegada, não preciso dá merda das tuas migalhas
desse teu podre pão que mofou por dez anos.
Eu aprendi a crescer como um espinho, em terra seca, com sentimento hostil e de proteção.
Parei de ter sonhos leves, parei de ter os pés fora do chão, neguei tudo aquilo que eu era quando antes eu era aquele que estava ao teu lado.
Somente renascendo outro, pude não precisar te ter ao lado.
Me julgou, me cobrou e exigiu ser aquilo que não era.
E agora sou.
Mas foda-se!
Eu prefiro ficar sem saber que existe.
Pode ficar com essa tua vidinha de mulherzinha pseudo-resolvida.
Pode ficar com essa farsa de apresentar pra família.
De mulher realizada e feliz.
És tão machista quanto a maioria das mulheres que conheci!
Costumam frequentemente infernizar o seu universo ao redor a cada 28 dias,
por dias... e não suportam o mínimo de erro de seus parceiros.
Exige aquilo que nunca própria foi.
Cansado de mulheres idiotas.
Simula uma pseudo-preocupação apenas pra alimentar a merda da sua curiosidade mórbida.
Uma ex como você eu faço questão de pensar que não existe.
São como aqueles amigos imaginários idiotas que as crianças têm.
Uma alucinação ruim do passado.
Ao plantar o sumiço...
Agora esteja preparada para pagar o preço disso.
Leandro Borges
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