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23 de jun. de 2008

O outro que fui


Irremediável amargo passado que vejo.
Penso e padeço.
Uma maça verde, não madura, sem caramelo, sem consciência, sem experiência e sem noção.
Hoje chora meu coração aflito, sem a tua voz, sem o teu olhar, sem o teu zelo, sem o teu carinho, sem a nossa alegria.
Para lembrar de ti eu planto flores, mas nunca nasceu uma rosa no canteiro.
Tão sublime como aquela que regaste e cultivaste na minha alma, no canteiro do meu coração.
Quando morreu a mingua a rosa na tua ausência, nunca mais fui o mesmo.
Hoje sou outra pessoa para que a culpa morra com o outro que fui.

Leandro Borges

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