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23 de jun. de 2008

Manifesto à pequena


Ouça com carinho, pois falo com muito zelo e cuidado.
Falo baixo ao teu ouvido estas palavras sinceras.

Não estou para jogar ou para ter.
Não quero te conquistar ou tomar posse, pois não é terra.
Não usaremos as cochias ou subterfúgios.
A mentira é uma ação banida.
Não faremos idolatria ou adoração.
Que nenhum seja do outro o chão.
Que não haja dominação, pois somos lado a lado.
Faço as tuas as minhas alegrias.
Te aceito como és, sem lentes.
Faças o mesmo por mim pequena.
Ame meus adornos e minhas arestas, pois se me amas, me ame por inteiro, que eu assim também o faço.
Faz as minhas as tuas alegrias.
não idealizaremos um a outrém e nem o futuro.
Vivemos o agora e o nosso amor, pois ele não há fita métrica.
Não te quero em carne, mas em coração, que faças o mesmo para que não caia em ilusão.
Pelo coração possamos nos unir e assim a carne tornar-se uma, calando os clamores no amor.
Nunca faremos antropofagia, nem em pensamentos,
sem queremos devorar a carne alheia.
Se nos unimos é apenas pelo amor.

Leandro Borges

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