Em São Paulo sinto na pele diariamente o que é preconceito.
Naturalmente por viver na cidade mais burguesa do Brazil, onde as pessoas são avaliadas exclusivamente pelo seu poder monetário.
Não
consigo encontrar muitas pessoas que não me excluam, pelo simples fato
de me avaliarem pela imagem. Não sou nem nunca vou ser um escravo da
imagem, não quero essa falsidade pra mim.
Da mesma forma, sinto,
vejo e recebo, toda a hostilidade e repulsa por não pertencer a camada
social e padrão comportamental e visual nos lugares e muitas vezes sou
excluído, muitas vezes é no ar da empáfia paulistana que nado na contra
mão, dessa maré de lodo e lama paulistana.
Assim como as pessoas
aqui chamam seres humanos de vermes, de parasitas, eu então fico ao lado
desses a margem, porque todos os dias me sinto margeado, e faço questão
de não entrar nessa dança esquizofrênica da aparência, essa mesmo que
nos dita o que temos que ser a cada momento.
E não encontro
pares, e não encontro respeito, pessoas pensam que sou menor que elas,
pensam que pertenço a outro mundo que não o seu lugar ilusório social.
Estou cansado de sofrer tanto preconceito nessa cidade. Onde uma roupa
simples, um lugar onde se mora, são mais importantes que um abraço, é
ridículo.
E muitos dessxs boçais da lama paulistana não tem
cultura, não leem livros, não sabem de espiritualidade, não viajam ao
mundo; não tem realmente a verdadeira riqueza, não abraçam, não sorriem.
Tanto imbecil com grana e sem cultura, sem sabedoria, sem nada na cabeça, apenas um volante de carro novo importado nas mãos.
E o que é ainda mais imbecil, tanta gente sem grana e querendo ser um milionário também boçal pertencente a lama paulistana.
Esses
idiotas não sabem nem falar português quanto mais outras línguas, não
sabem onde fica seus corações. Não dão importância a natureza e esses
mesmos idiotas avaliam tudo ao redor pelo seu nasal cheio de farinha.
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