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5 de jul. de 2012

Riscado pelo mundo


Me sinto um ser inútil, sem razão de existir.
Em um mundo avesso pro meu fazer, não sigo em acordo.
Cansado de não ser valorizado pelo trabalho árduo feito.
Sigo sem moedas, ou pior moedas emprestadas.
Sigo triste, sem imagem, sem dignidade, sem família e sem amigos.

Reprovado mais uma vez pelo caminho, sou um inútil que tenta provar para consigo que não.

Cansado de tantos sonhos amarelos, de tantos castelos desmoronados...


Subvalorizado, me sentindo menor.. passo por homens que dizem que irão ajudar.
Fico sozinho num canto, sem ajuda e sem valor.

Parte de minha alegria morre hoje, me sentindo um lixo.
São lixos multiplicados, estorvando o caminho da humanidade.
Um lixo sem reciclagem, sem finalidade... deixaram-me apodrecer até virar não-adubo.

Leandro Borges

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