7 de jul. de 2012
Vento e Fogo
É o vento soprando à cantar.
Um pano de mesa a tribular.
Rodopia as roupas no cordão.
Faz da calmaria bucólica: agitação.
Desfigura a face do pássaro estradeiro.
Sobe das flâmulas para acariciar o vento.
Corre o pampa como rastilho matreiro.
Fogo de luz inflama e corre contra o tempo.
Faz da pequena brasa um imenso fogarel
e da chama calma um incendiário cruel.
Para coração apaixonado: a loucura.
Vento: grande e ímpeto parindo a vendaval do novo.
Fogo: guerras e revoltas contra a tirania infame.
Para o amante alado a ardente doçura.
Leandro Borges
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Poesya, não burguesia! by Leandro Bastos Carneiro Borges is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
Based on a work at poesyas.blogspot.com.
Permissions beyond the scope of this license may be available at http://poesyas.blogspot.com/.
Nenhum comentário:
Postar um comentário