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28 de jul. de 2010

Aquele bar

Minha alma voa, és em terra
És em proa.
Em azul marinho.
Vai voa.
Vagueia.
Segue estradeira o espírito voraz.
A paz contruímos no nosso mundo e nem o pensamento mais imundo pode nos destruir.

Não tem frios aqui nesse bar... mas eu tenho as fomes do mundo.
E o terror não trará horror a minha vida.
Mesmo que mais ferida seja a minha vida, vamos ser brandos, vamos ser fortes.

Aprenda a voar.

Sigamos a madrugada vadia, ele que nada tem.
Ela que vem em colapsos.
Vem com brumas.
Vem com mistérios.
Vem sem passado.
Vem sem ilusão.

Meu pão agora dorme faminto, com miséria e dor.

Todas as portas se fecham, e todos os mares se abrem.

Meu mundo precisa de um toque de gloria e nenhum amor leviano de bar poderá apagar.

As tuas garras podem ser grandes, mas o meu coração é maior.

Deixe-me voar!

Mas o meu vôo não é para fugir.
O meu vôo é para deixar todas as minhas forças livres.
É pra deixar livre o coração.
É pro céu ainda ser azul e lembrar do que se é.
A vida curta de tantos suicídios, mostrou a face mais horrenda...
E eu não vou sair por aí desesperado, porque meu ego nunca deixaria.
A minha força bruta, grito lágrimas, desespero, exagero e alegria.

Teu brilho me deixou vivo.
Não me deixe morrer.
Não se apaque para mim.

Eu sou a tela, eu sou a folha.
Deslisa, vaga, passeia; conversa, vagueia!
Meu coração te tateia, e tu... vagueia no meu mar.

Leandro Borges - maio de 2010

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