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6 de fev. de 2014

Tuicha Îguaçu

Precisamos de direitos,
liberdade de protestar,
liberdade de questionar.

Precisamos de ações,
ações de protesto,
ações de questionamento.

Porque nem todas leis nos representam.
Porque nem todo imposto queremos pagar.
Porque nem sempre é justo as regras que estão em voga.
Porque temos pensamento próprio, temos ideias próprias,
repensar leis, impostos, constituição, impostos, educação,
filosofia, liberdade, transporte, sustentabilidade,
luta de classes animais, educação, saúde e todos lados
de uma vida em sociedade, entre seres quase humanos.

Onde um por cento decide em dissonância ao noventa e nove por cento.
Onde um por cento rouba, é chegada a hora da grande onda se formar.

Tsunami de rosas gigantes, flores agigantadas, uma primavera nunca antes vista.
E quando for inverno, outono ou verão: ainda será primavera.
E quando me perguntarem que horas são, sempre será hora de gritar, dançar e cantar.
Mas não o fazemos dormindo, mega levante, estamos de olhos abertos
os vaqueiros, petroleiros e banqueiros e presidentes afogados.

A cada novo dia, redobrar a onda, a cada novo dia, redobrar o amor.
Onde centenas de milhões de pequenos corações,

se coração de formiga

Imagine essa onda onde formigueiros tomam as ruas, formigueiros por amor
a rua, levantada, inundada, soterrada, iluminada, colorida: tão livre.

Por que creio, somos um povo que sabe carnavalizar sua indignação,
e não por recreio, festejo ou festa: por justiça e alegria de um novo porvir.

Flores tão gigantes, cada cidadão, cada cidadã.
Primavera da Utopia Socrática, Primavera de Coração Latino.
Onde o calor é mais importante que o ouro.
Onde humanos ainda tem humanidade.

Não por vaidade ou fama, mas meu peito se inflama e pede dignidade.
Se não podemos ser iguais, que tenhamos igualdade de dignidade,
igualdade de liberdade, igualdade de educação de qualidade,
e tantas igualdades que precisam serem providas a todos.

Tsunami tão bela e tão singela, vivemos as cores do teu agora, da tua aquarela.
Os reacionario se afogam na grande onda.
Os defensores da alegria publica: tsunameam.

Um dia acordei, e vi lama por todo lado.
Então busquei um novo caminho, nova vida.
Onde não sou sustentado pela lama.
Conversei com muitas flores,
conversei com irmãos que dormem nas ruas.

É pelo Tsunami que meu coração bate, não mais por mim mesmo.

Mainumby Arapoty

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