Seguidores

15 de fev. de 2014

Naipe

Eu que já dancei tantas músicas, tantos ritmos.
Mesmo sem saber o padrão danço a onda.

Encontro dentro de mim meu naipe,
e ele não para de girar.

Nessa cidade tão grande, mas tão pequena de pessoas.
Não encontro os naipes certos.

Nenhum.
Meu naipe são todos.
E fixamente naipe do além.

Não posso viver essa vida aquém.

Vejo além matéria.
Somos seres de luz.
Somos seres com alma.
Não posso destruir meu corpo.
Não posso destruir minha caminhada
longa caminhada de muitas vidas.

O naipe da mente fechada.
O naipe do fechado as coisas novas.
O naipe do desagredor.

Não esses não são meus naipes, e me vejo fora disso.

Não posso lutar contra minha natureza.
Também não posso lutar contra meu coração.

Como posso encontrar meu par para meu as de coração?

São Paulo, minha paixão e minha maldição.


Nessas ruas por vezes tão frias


O que vale também?


Trabalhar no que se ama mas uma vida infeliz.

Ou viver uma vida feliz, dançar e dançar
e trabalhar para viver feliz, e deixar os oficios de lado?

Porque a vida é um assopro fugaz. 

Nenhum comentário:

Creative Commons License
Poesya, não burguesia! by Leandro Bastos Carneiro Borges is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
Based on a work at poesyas.blogspot.com.
Permissions beyond the scope of this license may be available at http://poesyas.blogspot.com/.