Seguidores

14 de abr. de 2010

Passa o ponto


Ando e paro.
Canto.
Pouso e vou.
Parto sem fim.
Deixo que os trovadores trovem, presos.
Seguem enlatados em rimas tristes, fracas.
Eu tenho medo de pessoas que entram em caixas.
A folha segue seca.
Deixa sem sabor.
Deixa sem cor.
Deixa sem odor.

As faces coladas ao lado de poucos raios de sol.
Todas as brisas, seguem lisas.

O amor feito de pedaços de papel é melhor que retas, perfeitamente retas
e sem brilho.

Leandro Borges

Nenhum comentário:

Creative Commons License
Poesya, não burguesia! by Leandro Bastos Carneiro Borges is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
Based on a work at poesyas.blogspot.com.
Permissions beyond the scope of this license may be available at http://poesyas.blogspot.com/.