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3 de ago. de 2011

São Paulos

É... as vezes me para de tanto correr.
Tem vez que me cansa de tanto morrer.
Me sintoniza em ritmo que não me para.
Outras que me deixa totalmente de cara.

Tem tanto asfalto no meu pensamento.
Deixa tanta laje nesse cimento.
Um bando de gente, um tanto de crente.
Explode.
Carros.
Correria.
Metro de conexões circulares.
Andei em fractais urbanos.
O sorriso mesclado de tuas meninas.
São circenses de tuas crias coloridas.
Fala de todas as artes que podes compor.
Transita de todos os gostos que for.
Rua.
Avenidas.
Alamedas.
Cercado de tanta gente.
E se tudo brilha, a face do futuro me espera.
Quando a brisa me encontrar, nas ruas de São Paulo irei florescer.
Como num canto de um pássaro, vibro bonito e suave.

Sossegado sigo suave.
Sossegado pego essa brisa.

São tantos São Paulos dentro dessa caleira, dessa teia, tela: nação.
As vezes vem um caos bonito, as vezes vem atrito e em outras esquisito.
Quando peguei uma perua, te percebi perto, quase nua.
Eram tantas faces, tanta palavra que pula de tanta rua... tanta rua.

Andando em longas avenidas, é firmeza.
Ando nas feiras.
Bebo um caldo de cana.
Um pastel na feira.
Um sanduíche de pernil.
O sorriso mais bonito, da menina paulistana mais bela.
Era a beleza da suavidade da sua alma que me tocava.
Um amor tão leve e doce, era tudo tão gentil.

Leandro Borges - 29/03/10

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