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22 de set. de 2014

Cuidar e proteger, e não ter medo.
Buscar a força, mesmo estando fraco.
Permanecer cuidando.
Não se importar com os ruídos.
É difícil, mas é preciso lutar outra vez, e com mais cores.

Dançar mais uma vez a valsa, não tão bem compassada,
mas com a gana de não soltar as mãos,
não pisar nos pés, olhar nos olhos profundamente,
seguir a canção e dançar vamos.

Mesmo que num samba feliz, dancemos uma valsa triste.
Mesmo que a estrada pareça torta, sigamos.

Lembro de como fui feliz sempre que furei a tristeza
e embalado pelas valsas tristes da vida me permiti sonhar.
Me permiti realizar e fazer os outros feliz.

Ver o brilho dos olhos, e fala tão feliz, como me fizeste feliz.
Sei que Paris te fez me lembrar de mim, feliz também ficaste.

O desejo que me deixaste de ser tão feliz e tão feliz busco ser,
mas como há curvas nessa estrada e me pego a chorar.

Como há tantos sois em tantos dias se pondo tão lindamente,
e eu percorrendo entre ponteiros, sem poder ligar pra vida.
Preso em concretos, asfaltos, ponteiros e compromissos.

Eu tão omisso a tudo aquilo que amo e que faz bem.

Proteger, voar e cantar.

Ao meu cantar, que me salva, sou o pássaro de meus antepassados.
Sigo nessa esperança estradeira de furar o tolo chorar.

Nas próximas leguas dessa estrada, pararei mais aos poentes,
as cachoeiras, os amores brandos, as olhos estrelados, tão ao lado.

Com minhas ideias tão revolucionarias nem por um segundo
quero arrancar lágrimas nem dores em ninguém.

É pela alegria que luto, é pelo frutífero caminho que prezo.


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