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8 de dez. de 2011

Destom de Ariadne

Quando universos se tocam, as almas se reconhecem.
Mas quando as luzes estão em tempos diferentes, não podem confluirem.
Em desencontros de ciclos, de tempos, de espaços.
Atrair um mundo tão bonito, sincero, sereno e de sintonia próxima.
Um deslocamento que gera um descolar de tecidos, cria-se um vão entre corações.
Em volta da sua própria imagem, escultura, perde-se; como um cão em seu próprio rabo.
Enquanto isso procuro na sombra da areia desse deserto ainda fagulhas de um outro sol.

Leandro Borges

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