Deixar meu livre-ser, ser.
Sem dogmas.
Sem vicitudes.
Ligar-me ao ser interior.
Não negar minha sombra.
Sem pseudo: atitudes e sentimentos.
Andar contra o falso vento.
Ser parte sóbrio parte ébrio.
Voltar a falar de flores.
Ou melhor, o reino interior das cores por de trás das flores.
Se falasse de amores também converteria em cores.
Meu ser não pode ser pelo outro meu ser, aprisionado.
Sei que há um guerreiro e um monge em mim.
Assim como um sonhador, um descrente.
Um anjo e um carrasco.
Um menino e um amante.
:Há boleadeiras, rosetas e flores.
Procuro uma grama para deitar ao sol.
Procuro um canto de natureza que me queime, que me mantenha vivo.
Um pedaço de verde, que viva, mantendo assim em mim a chama da esperança.
Um lugar diferente, onde o silêncio é sagrado.
Leandro Borges - 03/07/10
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